Em 1973, António Santos Pinto sofreu um grave acidente de automóvel durante um rally, em Quelimane (a Norte de Moçambique), que o deixou com cerca de 65% do corpo queimado e várias fracturas. Após o acidente, António esteve internado vários meses numa unidade especial para queimados em Joanesburgo. A partir desta altura a vida dele altera-se por completo: pois em consequência das sequelas do acidente teve muita dificuldade em voltar a encontrar trabalho. Viveu da solidariedade dos amigos, cantou fado, foi vendedor ambulante e finalmente empregado bancário.