É no ambiente dramático da implantação do Liberalismo em Portugal que surge a estranha figura de António Bernardo da Costa Cabral - Marquês de Tomar. Vindo da extrema esquerda do regime entra no governo, restabelece a ordem e tenta lançar o país no caminho do progresso. As revoltas da Maria da Fonte e da Patuleia põem termo ao seu consulado, mas como diplomata continua até ao fim da vida a prestar grandes serviços ao país. Amaldiçoado por políticos e amado pelo povo, a sua figura continua hoje a ser enigmática.