A pintura está agora a começar, diz este artista nascido em Lisboa que passou metade da vida em Paris. A luz, as sombras, momentos parados no tempo e feitos de perguntas, eis alguns dos convidados permanentes de uma obra persistente e sempre acompanhada por público e crítica fiéis.
Para encontrar emoções, sentimentos, seria preciso procurá-los muito por dentro de uma pintura aparentemente fria e cerebral. Jorge Martins fala destes temas e de um percurso de mais de 40 anos que passa pelo desenho, a pintura, alguma escultura. O ano de 2003 foi particularmente intenso:
depois do reconhecimento com o prémio Celpa para o trabalho sobre papel, o pintor foi muito bem recebido no Brasil, com uma exposição itinerante no Rio de Janeiro, São Paulo e Brasília.