Nasceu em Lisboa mas aos 17 anos saiu do país e deixou para trás a ameaça de prisão e da guerra colonial. Viveu em Bruxelas e fixou-se em Paris há 30 anos, criando as Éditions La Différence, onde tem publicado literatura, ensaio e uma vasta colecção dedicada às artes plásticas. No seu livro mais recente - "Adieu à quelques personnages", 2004 - Joaquim Vital recorda artistas e escritores com quem se cruzou na vida profissional, como Max Ernst, Miró, Calder, Vieira da Silva e Arpad Szènes, Sophia ou Maria Judite de Carvalho. Poucas pessoas lêem? É inevitável e normalíssimo, diz Vital.