O arquitecto brasileiro começou há largos anos a trabalhar na recuperação de favelas do Rio de Janeiro, seguindo um caminho que já tinha iniciado no plano cultural. Fala com emoção dos meninos da Serrinha que hoje são o grupo Afro-Reggae, o mesmo que abriu no ano passado o "Rock in Rio" de Lisboa ou os espectáculos de Caetano Veloso em Itália. Numa entrevista centrada no trabalho feito em situações de grande precariedade, Manoel Ribeiro, 64 anos, fala também da passagem por Lisboa e Paris em 68, da viagem a Katmandou e de como a arquitectura e a vida estão intimamente ligadas.