No momento em que está aberta a polémica sobre a extinção do Ballet Gulbenkian, o presidente da Fundação diz que esta foi uma decisão ponderada ao longo dos últimos meses e que o valor anualmente investido no bailado vai manter-se, agora sem uma companhia residente. A entrevista centra-se no percurso de vida de Rui Vilar, nascido no Porto, licenciado em Direito em Coimbra, cidade onde começou a ligação à vida cultural. Foi aliás enquanto presidente do CITAC que entrou pela primeira vez nas instalações da Gulbenkian, para pedir um subsídio a Ferrer Correia. Foi funcionário público, bancário, activista da SEDES, secretário de Estado, ministro, director geral em Bruxelas, comissário da Europália, criou a Culturgest quando presidiu à Caixa Geral de Depósitos, deixou definitivamente a Galp quando foi eleito presidente da Fundação Gulbenkian. Para 2006, quando se cumprem os 50 anos de vida da Fundação, prepara uma série de iniciativas de que só revela, por agora, uma parte.