Começou a ser conhecido do público quando a RTP emitiu a série "Xailes Negros" cujos personagens falavam com sotaque açoriano. Mas antes (e depois) já José Medeiros pertencia ao cinema, à televisão e também à música. Começou por ser pianista a bordo do paquete Funchal, nas ligações dos Açores e da Madeira ao continente, e diz que tem sempre música na cabeça. Acaba de receber o Prémio José Afonso, pelo recente cd "Torna-Viagem". Mantém projectos para transpor para televisão grandes obras da literatura dos Açores, depois de já ter adaptado o "Mau Tempo do Canal" de Vitorino Nemésio e "Gente Feliz com Lágrimas" de João de Melo. Na entrevista, conta também a surpreendente história do primeiro editor de Pablo Neruda.