Uma comédia de época dramática e negra com a assinatura do cineasta português José Fonseca e Costa
Filme do cineasta português José Fonseca e Costa, uma comédia de época sobre uma rica aristocrata, dividida entre o património e o verdadeiro amor, que casa e enviúva vezes sem conta.
Com Bianca Byington, Ricardo Pereira, Cucha Carvalheiro, José Raposo, Rogério Samora.
Ana Catarina (Bianca Byington) regressa do Brasil com o pai e a ama (Cucha Carvalheiro) para casar com um homem que não conhece e de quem não gosta. Uma terrível coincidência acontece quando, no mesmo dia, a jovem fica viúva e órfã, facto que a deixa herdeira de uma incalculável fortuna e cobiçada por todos os aristocratas da região. Apaixona-se por um formoso camponês, Adriano (Ricardo Pereira), com quem é impedida de casar, por não ser da sua condição social, tanto pela ama como pelo seu tutor, o Padre (José Raposo) e também padrinho do referido camponês.
Disputada por todos os aristocratas da região, vai casando com alguns deles e de todos se vê livre fazendo-os ingerir, com impenetrável candura, vidro dos seus copos de cristal pacientemente esmagados num almofariz, mantendo assim viva a sua paixão por Adriano que aceita ser o seu amante secreto até ao dia em que toma conhecimento de que um novo casamento aristocrático está a ser negociado para Ana Catarina. Adriano decide partir e deixa-a numa situação de grande prostração e desespero até que é impelida pela ama a aceitar o quarto casamento na certeza de que nunca mais verá Adriano. Até ao dia em que o Padre lhe vem dizer, alguns anos depois, que Adriano está de volta, riquíssimo e feito barão por el-rei. Ana Catarina, que nunca esquecera a paixão por Adriano, lembra-se, então, que ainda há mais copos de cristal para partir...