Câmara Clara

Sandra Vaz Costa, Eduardo Marçal Grilo e Filomena Marona Bej...

Episódio 18 de 25 Duração: 60 min

Duarte Pacheco morreu aos 43 anos, em 1943. Em tão-só 18 anos redesenhou Lisboa e o país, numa impressionante obra pública, da regulamentação ao urbanismo passando pela execução de uma arquitetura de excelência. A obra pública de Duarte Pacheco é estruturante e produtiva até aos dias de hoje. Aos 25 anos Duarte Pacheco ingressou como Professor no Instituto Superior Técnico, aos 27 era diretor da instituição, aos 28 anos foi ministro da Instrução Pública e aos 32 ministro das Obras Públicas. Aos 38 anos foi presidente da Câmara de Lisboa e os seus últimos seis anos de vida foram, outra vez, à frente do Ministério das Obras Públicas e Comunicações. No encerramento das comemorações do centenário do Instituto Superior Técnico, quando acaba de sair O País a Régua e Esquadro - Urbanismo, Arquitetura e Memória na Obra Pública de Duarte Pacheco, o livro editado pela IST Press e que resulta da investigação da historiadora Sandra Vaz Costa, esta é uma emissão dedicada ao fenómeno Duarte Pacheco: um homem tão brilhante quanto polémico.
Convidados: Sandra Vaz Costa, Eduardo Marçal Grilo, ex-aluno do Técnico e comissário das comemorações do centenário do Técnico, e Filomena Marona Beja, a autora de A Cova do Lagarto, o romance sobre a vida de Duarte Pacheco que há cinco anos lhe valeu o Prémio APE.