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Éramos Seis

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Episódio n.º58

Episódio 58 de 180

Justina vê o que aconteceu a Júlio e muito aflita tenta avisar Higino, mas não consegue falar, é uma emoção forte demais para ela. Finalmente Higino apercebe-se do que houve e vai ajudar Júlio.
Júlio mal consegue falar e pede a Higino para avisar Lola. Júlio desmaia. Justina quer ficar perto de Júlio, mas Emília não deixa dizendo que ele já está melhor.
Lola pede a Clotilde para ir ao armazém de Alonso e ligar à Tia Emília. Clotilde faz o que a irmã lhe pede. Lola está aflita em casa com Genú e Durvalina.
Higino chama uma ambulância, mas a pessoa do outro lado da linha diz vai demorar 30 minutos. Higino acha um absurdo, reclama e fica pendurado na linha.
Como a ambulância vai demorar Tia Emília resolve levar Júlio no seu carro ao Hospital Santa Catarina. Diz-lhe que o vai levar ao hospital e pede-lhe para ser forte. Júlio pensa em Lola, Emília diz que vai avisá-la. Júlio diz que não tem dinheiro para pagar o hospital. Emília diz para ele não se preocupar, que será por conta dela e que é preciso que ele tenha do bom e do melhor. Júlio sorri e diz que a Tia é muito boa.
Alonso está em casa de Lola e diz que em casa de Emília o telefone só chama. Lola acha estranho porque Tia Emília não é de sair de casa.
Júlio chega ao hospital, Emília dá todo o apoio que ele precisa, enquanto isso Higino sai apressado para avisar Lola.
Alfredo chega ao cabaré e procura Marion, quer que ela chame Júlio. Marion diz que Júlio não aparece lá desde que ficou doente. Alfredo pede desculpas e vai-se embora. Marion fica sem perceber.
Higino chega a casa de Lola, quando esta sabe da notícia fica desesperada e grita o nome de Júlio.
Higino leva Lola, Carlos e Alfredo ao hospital.
O médico pergunta a Carlos se sabe o tipo de sangue de Júlio, Carlos diz que sim, que ele e Alfredo têm o mesmo tipo de sangue do pai. O médico diz que vão tentar uma transfusão, quanto mais rápido melhor.
Alfredo fica feliz em poder ser útil para ajudar seu pai.
No dia seguinte Alfredo e Julinho com os olhos molhados aproximam-se de Lola que está abraçada a Isabel. Os cinco assim unidos, chorando em silêncio. Olham para o pai. Júlio pára de respirar e a mão que estava sobre o peito, cai sobre as cobertas quando Júlio fecha os olhos. Os cinco abraçam-se desesperadamente e assim ficam chorando em silêncio e com muita dignidade.
O médico entra com toda a dignidade e desliga o oxigênio.
O velório acontece em casa de Lola.
Assad dá apoio a Lola e à sua família, diz que a sua loja faz questão de arcar com todas as despesas do enterro de Júlio, que ele era o empregado mais antigo e mais considerado. Lola agradece.
Marion pede a Almeida para se despedir de Júlio em seu nome.
Lúcio vai ao quarto de Alfredo. Depois de um certo tempo Alfredo abre-se, não acha justo que o pai tenha morrido no momento em que começou a ver nele coisas que não tinha visto a vida toda. Lúcio olha o amigo, não tem nada para dizer. Para Alfredo é engraçado como se pode conviver com uma pessoa tantos anos sob o mesmo teto sem a conhecer, ele sente muita raiva disso.
Alfredo cai num choro convulsivo e absoluto, atira-se para cima da cama sem que Lúcio possa fazer nada. É a primeira explosão, de revolta que Alfredo tem desde a morte do pai e a primeira vez que ele chora. É uma explosão total e incontrolável, Lúcio olha o amigo com pena e compreensão.

Ficha Técnica

Título Original
Éramos Seis
Intérpretes
Denise Fraga, Othon Bastos, Marcos Caruso, Nathália Timberg, Ana Paula Arósio, Irene Ravache, Othon Bastos, Nathalia Timberg, Jandir Ferrari
Produção
Brasil
Ano
1994