O dia do desassossego

Episódio 114 de 202

Na barbearia, Tozé, Manel e Diogo conversam. De repente, ouvem pessoas a falar alto e a rir. Eles estranham o barulho e resolvem ir à rua para ver o que se passa. Eles ficam espantados quando se deparam com um grupo de adolescentes da cidade que falam alto e riem uns dos outros. Os jovens têm mochilas de campismo e sacos de viagem. Eles vão bebendo cervejas e vão deitando-as no chão. Carlos repreende os jovens pela falta de civismo e explica a Manel e Tozé que São resolveu fazer excursões de juventude a Beirais para promover a aldeia. Manel fica preocupado pois sabe que não vai ter sossego. Júlio vai até à Junta de freguesia falar com São sobre a visita dos jovens a Beirais. São desvaloriza as queixas de Júlio, mas Júlio acha que os jovens só vão causar transtornos à aldeia. São não partilha da mesma opinião e acha que os jovens podem dar mais dinheiro à aldeia e divulgar Beirais nas grandes cidades. Na casa de turismo, Rita e Clara recebem alguns jovens. Rita fica chocada ao perceber que dois adolescentes vão dormir no mesmo quarto. A rapariga diz a Rita que eles são namorados e ela sorri tentando parecer liberal. Rita e Clara ouvem um barulho e Clara vai ver o que se passa. Ela volta e diz a Rita que um dos jovens partiu um candeeiro. Elas ficam desagradadas com a situação. Gabriel pergunta à sua avó Olga se tem algum testamento. Ela irrita-se e diz a Gabriel que tenciona estar viva mais uns anos. Gabriel diz que só fez a pergunta por curiosidade e Olga diz que não precisa de um testamento. Gabriel pergunta-lhe se ela não recebeu dinheiro do seu avô após o seu falecimento. Olga diz que sim e Gabriel acha que a sua avó pode ser rica. Na sociedade recreativa, Gabriel conta a Tânia e Inês que a sua avó pode ser rica. Inês diz a Gabriel que adorava que a sua mãe Rita fosse rica pois podia comprar tudo o que quisesse e podia viajar. Tânia pergunta a Gabriel porque é que ele acha que a sua avó pode ser rica. Ele explica que quando perguntou a Olga pelo testamento e pelo dinheiro do seu avô, ela ficou misteriosa. Joaquim ouve a conversa de Gabriel e fica pensativo. Os jovens continuam a fazer estragos na aldeia. Desta vez, eles decidem ir ao minimercado de Alzira. O casal de namorados quer comprar bebidas alcoólicas, mas Alzira diz que eles não têm idade. Sem que Alzira se aperceba, a rapariga rouba uma garrafa e vão embora. Já nas ruas de Beirais, o casal festeja o roubo. Mais tarde, os jovens vão até à sociedade recreativa jogar snooker. O rapaz pede cerveja a Marina, mas ela recusa vender pois eles são menores de idade. Moisés ouve a conversa e discretamente diz aos jovens que lhes arranja cerveja. Os jovens aceitam e vão até à agência funerária com Moisés. Alzira, Marina e Rita vão até à Junta de freguesia à procura de São. Elas queixam-se dos jovens e dizem que eles são muito mal-educados e que só fazem barulho. Rita diz que os jovens acordam sempre bêbados e que tem a casa de turismo virada do avesso. São diz que o seu objetivo era trazer mais pessoas para Beirais e mais dinheiro. Alzira diz a São que foi roubada e Rita diz que lhe partiram um candeeiro. São fica sem argumentos. Na agência funerária, Moisés conta a Joaquim a ideia que teve. Joaquim elogia Moisés e diz que foi uma boa ideia vender cerveja aos jovens. Entretanto, Júlio e Vítor entram para investigar a venda de bebidas alcoólicas aos menores e os cangalheiros fingem que não sabem de nada. Os guardas ficam desconfiados, mas acabam por ir embora. Joaquim tenta perceber se Olga é rica ou não. Ele pergunta a Olga se ela tem uma herança e Olga fica ofendida pois percebe que Joaquim está a ser interesseiro. Ela acaba por bater-lhe com a mala e expulsa Joaquim da igreja. A aldeia de Beirais volta ao sossego. Diogo, Tozé e Manel estão satisfeitos por voltarem a ter a tranquilidade da aldeia. Diogo conta-lhes que São decidiu cancelar as excursões dos jovens a Beirais. Mais tarde, na rádio, São admite o seu fracasso com a iniciativa das excursões.