Especial Chefes

Episódio 18 de 20 Duração: 45 min

O "Portugueses Pelo Mundo" viaja de Kampot até Cartagena, passando por Macau e Varsóvia. Um programa especial que nos dará a conhecer quatro chefes que trabalham em várias áreas da gastronomia. Começamos a viagem em Kampot, no Camboja, onde Francisco Salema, natural de Portimão, trabalha como chefe num restaurante português, o "Tertúlia". É nas ruas da cidade, em plena época das chuvas que nos fala do clima, da região e da sua história, cheia de influências francesas. Com ele ficamos a conhecer o mercado central da cidade, onde além dos produtos mais comuns, como frutas, legumes, carne ou peixe, agora também é possível comprar ouro. É neste espaço, onde habitualmente faz as suas compras, que nos fala das diferenças entre o Camboja e Portugal. Segue-se uma ida a uma vila, onde é possível contemplar as várias plantações de duriões, uma das frutas que mais existem na região, e onde fica a "Green House", um dos seus locais preferidos e onde vai para relaxar e disfrutar da paisagem e do verde. É aqui que ficamos a conhecer um dos seus amigos e a sua ligação ao mundo da cozinha, que já vem da tradição familiar, tudo isto enquanto nos vai apresentando alguns pratos servidos naquele local e um dos produtos mais apreciados de Kampot, a pimenta. Já na cozinha do seu restaurante, fala-nos dos peixes mais cozinhados, apresenta o seu sócio, também ele português, e explica-nos como surgiu a ideia de abrir um restaurante português no Camboja. Francisco diz-nos ainda quais serão os pratos do dia e como tem corrido o negócio. No fim revela-nos que sente saudades de Portugal e da comida portuguesa. É em Macau que encontramos Martinho Moniz, natural de Leiria, que nos recebe junto a um dos locais mais emblemáticos, as Ruínas de São Paulo. Martinho dá-nos as boas-vindas e fala-nos do local onde se encontra, com muita influência portuguesa, da sua ida para Ásia para trabalhar na área que o conquistou, a cozinha, das oportunidades que surgem e também de algumas barreiras como a língua, que ainda não consegue falar. No decorrer da conversa, pelas ruas de Macau entra numa das muitas mercearias, onde se pode encontrar um pouco de tudo e fala da influência da língua portuguesa. Já noutra loja compra o recipiente de bambu, utlizado para a preparação do "Sha siu bao", uma das muitas iguarias de Macau e fala-nos também de um outro negócio que tem, também ligado à cozinha. Depois da compra numa loja tradicional, leva-nos a um dos mercados da cidade, e junto à zona de peixe mostra-nos a variedade de animais vivos que existe e como se costumam preparar, comprando o peixe, bem como os restantes ingredientes que necessita para a confeção da sua receita. Martinho que é chefe num conhecido hotel, fala-nos das suas influências, explica-nos as diferenças entre cozinhar em Portugal e cozinhar em Macau e revela que decidiu preparar o peixe, numa cozinha de rua. Já com o prato cozinhado no bambu, junto ao lago artificial de Sai Van, ficamos a conhecer um outro amigo, a quem se junta para uma jantarada com pratos típicos de Macau. É no rescaldo desse convívio entre amigos, que confessa o desejo de um dia mais tarde, regressar a Portugal. A viagem segue em direção à Polónia, mais propriamente Varsóvia, com o chefe José Costa, natural da zona de Vila Franca de Xira. Acompanhamos José numa ida às compras e é nesse que nos fala da ida para a Polónia, da forma como costuma cozinhar e da dificuldade em encontrar alguns produtos mais típicos. Já na cozinha do seu restaurante, fala-nos dos hábitos de refeição dos polacos e dos pratos que mais apreciam. Aproveita ainda para fazer o rescaldo do evento "Portugal Flavours", no qual está envolvido e cujo objetivo é promover os produtos e os sabores de Portugal, na Polónia. Depois de preparar as refeições e nos mostrar um pouco do seu espaço de trabalho, vai ao encontro da mulher e dos filhos num parque na zona de Mokotow, para um dos poucos momentos de lazer que a profissão o deixa ter. Já durante a noite, apresenta-nos o seu sóci