Marta e Catarina são duas amigas, duas jovens mulheres, bonitas e ricas.
Acompanhamos o caso de Marta que tem junto de si Gonçalo, um homem que habita há pouco tempo com ela e a quem deve, inclusive, o emprego. E tudo começa com uma discussão na piscina, em casa de Marta.
Gonçalo não entende porque razão está Marta sempre a embirrar com ele. "Olha, porque és o homem que está mais à mão", diz Marta com ironia e algo enigmática.
Gonçalo decide telefonar ao Salvador, seu amigo, e que por sinal terá sido vítima de um traiçoeiro namoro precisamente por parte de Catarina, a amiga de Marta. Mas Salvador não atende: está deitado numa cama, as mãos, as pernas e a cabeça enrodilhadas em gase, a mãe perto de si mas surda e a jogar "paciências" com cartas. Gonçalo acha estranho o silêncio de Salvador e Marta diz-lhe que mais tarde telefonará a Catarina para saber pormenores.
Visivelmente incomodado com as ironias de Marta, Gonçalo vai tomar um duche para descontrair. Vai, vai, querido... E ainda bem que não gostas de marisco...", diz Marta sem que ele a ouça. Sorrindo, Marta acende um cigarro.
Gonçalo é absolutamente alérgico a marisco e quando entra na casa de banho descobre uma lagosta na banheira. Muito perturbado, não entende como apareceu, de repente, uma lagosta em casa. Marta, calmamente, leva a lagosta para a panela que ela entretanto, na cozinha, colocou ao lume. "Quem quer que tenha sido foi simpático", diz ela.