CONTRATO VITALÍCIO, por Rui Alves

João Vieira Pinto, formado no Boavista, que teve uma breve passagem de uma temporada pelo Atlético de Madrid B. A adaptação a Madrid não seria a melhor regressando ao clube “axadrezado” no ano seguinte. Peça fundamental no conjunto treinado por Manuel José, destacar-se-ia na formação do Bessa.

No final da época 1991/92, Benfica e Sporting disputam apaixonadamente o pequeno génio do futebol. As verbas são elevadas e depois de avanços e recuos, acordos e desacordos, a “águia” levaria a melhor sobre o “leão”.

A importância de João Pinto é incontornável na equipa encarnada que, após a despedida de Veloso passa a envergar a braçadeira de “capitão”.

Em 1997, com Manuel Damásio na presidência do Benfica, o clube de Lisboa esta à beira da rotura financeira e fazia o possível e o impossível para se manter vivo no futebol nacional.

Avançado emblemático de um clube sem resultados, evita a rotura entre o Benfica e os seus adeptos. João Pinto com 26 anos, assina a 17 janeiro 1997 um novo contrato que o deveria manter ligado ao clube da Luz por mais 7 anos, sendo assim, considerado como um contrato vitalício e que servia para dar alento aos benfiquistas.

Mas passados três anos, tudo iria mudar...