Eleitores satisfeitos com Cascais, onde o PSD tenta renovar a autarquia

Em dia de Feira de Carcavelos, vários partidos marcam presença para conquistar votos.

Cláudia Godinho /

Foto: António Antunes RTP

Para trás ficam os panfletos com as propostas eleitorais e com os retratos de quem quer vir a representar a população.

Miguel Caramelo é feirante e mora no concelho há mais de 40 anos. 

Ao pescoço traz uma fita da coligação Viver Cascais (PSD/CDS), encabeçada por Nuno Piteira Lopes, vice-presidente da Câmara Municipal de Cascais, que pretende agora chegar à presidência da autarquia. Carlos Carreiras, atual presidente, atingiu o limite de mandatos e não pode recandidatar-se. “Cascais está impecável”, garante Miguel Caramelo, à frente de uma banca de malas e carteiras. 

Passam todos por aqui”, conta. Não quer revelar o sentido de voto, mas aponta para a fita que tem ao pescoço para explicar em quem vai votar: “Voto sempre”.

Quem também vai votar na coligação Viver Cascais é Madalena, de 18 anos. Vai às urnas pela primeira vez e está entusiasmada: “Eu gosto de política desde cedo. É algo que já queria fazer há muito tempo”. A escolha foi fácil, já que integra a JSD.

Mas nem todos os cascalenses sabem ainda em quem votar. Clotilde lê junto à Feira de Carcavelos e, no saco, leva mais do que as compras: tem também vários panfletos distribuídos pelos candidatos que passaram pela zona. “Estou a ver e a sentir o pulsar de tudo isto para depois poder decidir o que seja melhor para o nosso Cascais.

O PSD lidera a autarquia há mais de 20 anos. Clotilde acredita que pode ser um bom momento para a câmara ganhar sangue novo, com novas ideias, já que há problemas, como a habitação, que a preocupam.

Nestas eleições, concorrem nove candidaturas à presidência da Câmara de Cascais:
Viver Cascais, liderada por Nuno Piteira Lopes;
PS, com João Ruivo;
Bloco de Esquerda, Livre e PAN, em coligação, encabeçada por Alexandre Abreu;
António Pinto Pereira, que deixou o Chega e concorre como independente, com apoio da Nova Direita e do Nós, Cidadãos;
João Maria Jonet, como independente;
Fábio Pereira, pelo ADN;
Manuel Simões de Almeida, pela Iniciativa Liberal;
João Rodrigues dos Santos, pelo Chega;
Carlos Rabaçal, pela CDU.
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