Ir à bola com Rui Tavares e a Amadora da nostalgia

Rui Tavares conversa, no percurso da estação ferroviária ao Parque Central, com os candidatos autárquicos sobre as memórias de infância no concelho da Amadora.

Camila Vidal /

Foto: Camila Vidal

Desde os jogos de futebol do Benfica, numa altura em que cabiam no estádio mais de 100 mil adeptos, até ao futebol no ecrã da consola, nos anos 80, a jogar "Match Day". Tem dificuldade em recordar-se do nome do jogo, mas vai assobiando a canção que tocava no início de cada partida virtual, porque "agora não sai da cabeça".

No caminho, de novo o futebol: um tunisino fardado de Beşiktaş. O porta-voz do Livre fala-lhe em inglês, recorda que quando jogava com os amigos à bola também havia sempre alguém com uma camisola de um clube turco.

O tema passa a ser obrigatório, porque é dia de jogo dos três grandes. Há quem se vista com o uniforme do Sporting, outros do Benfica. E até um adepto do Porto lhe grita apoio do carro. Tem o clube errado, mas o partido certo, diz Tavares, "não é papoila saltitante, mas é papoila".

No centro comercial Babilónia, treina o crioulo que aprendeu na Cova da Moura à conversa com um cabo-verdiano. O tema? Futebol, outra vez, a propósito da vitória daquela seleção sobre os Camarões.
Antes disso, encontrou um jovem chamado Lamine. Não é Yamal, mas também significa vitórias: é que este homem queria filiar-se no Livre. Lamine ficou com os contactos das estruturas locais e o negócio foi selado com um aperto de mão entre ele e o porta-voz do Livre, gesto que se repetiu com o candidato à Câmara Hugo Lourenço.
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