Conversa Capital com Gonçalo Lobo Xavier, Diretor Geral da APED

por Antena 1

Foto: Antena1

O diretor Geral da APED - Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição - contesta a subida da taxa de imposto das bebidas não alcoólicas prevista no próximo orçamento.

Gonçalo Lobo Xavier adianta que a medida não agrada porque já foi feito um esforço muito grande de redução do sal e do açúcar. Considera que se trata de uma "forma encapotada de arrecadar mais receita fiscal", em nome da alimentação saudável.

No mesmo sentido, o diretor Geral da APED contesta a opção de taxar as embalagens de plástico sem dar tempo ao setor para se adaptar e encontrar alternativas: "O plástico não vai acabar por decreto. Não podemos estar todos os dias a inventar proibições".

Segundo Gonçalo Lobo Xavier o setor da distribuição "está robusto", criou 20 mil empregos nos últimos 4 anos e, no final de 2019, poderá registar um crescimento de 3 por cento.

O natal deu um bom contributo - apesar de ainda não ter dados finais – adianta que os portugueses estão a consumir mais e por isso o natal "foi tão bom ou melhor" que o de 2018".

Gonçalo Lobo Xavier admite que as promoções têm obrigado a uma redução das margens mas reconhece que vieram para ficar e por isso a alternativa é procurar ganhos de eficiência noutras áreas. Portugal é o quarto pais da Europa com mais promoções e as vendas com promoção situam-se nos 46 por cento.

Nesta entrevista o diretor Geral da APED chama ainda à atenção para os regulamentos municipais em preparação, que poderão vir a proibir a circulação de certo tipo de camiões, lembrando que nalguns casos há normas absurdas que em vez de beneficiarem o ambiente - como se pretende - ainda vão prejudicar mais.

Pode ver aqui na íntegra esta entrevista de Gonçalo Lobo Xavier a Rosário Lira (Antena1) e Pedro Curvelo (Jornal de Negócios):

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