Conversa Capital com Luís Pereira Coutinho

por Antena 1

Foto: Antena1

Em entrevista à Antena1 e ao Jornal de Negócios, Luís Pereira Coutinho considera que o mercado já encontrou um spread de equilíbrio entre a competitividade dos bancos e a rentabilidade mínima, que o produto tem de ter. Um spread abaixo de 1 por cento, no seu entender, não é possível e mesmo 1 por cento é apenas para clientes com situações excecionais.

Luís Pereira Coutinho adianta que a regulação é muito "pesada" e penaliza os bancos que são obrigados a desviar o seu foco do essencial.

Admite que o peso do malparado na banca ainda é elevado e terá de ser reduzido, mas ainda assim, considera que a redução feita é significativa e a qualidade da concessão melhorou. Esta evolução positiva só se vai manter se o país não tiver problemas económicos graves.

Sobre o clima económico refere que a "fiscalidade é altíssima e o custo fiscal do emprego é altíssimo" o que impede que haja mais investimento.

O presidente do Banco CTT lamenta que em Portugal não haja apreço pelos grandes grupos empresariais e, consequentemente, não haja mais capital português a ser investido. Neste sentido refere que o OE para 2019 é "pouco ambicioso" na promoção do crescimento das empresas.

Neste entrevista o presidente do Banco CTT referiu ainda que o encerramento das estações de CTT não tem colocado em causa a estratégia do banco e salientou mesmo que a marca CTT continua a ser uma marca forte que não perdeu prestígio.

Pode ver aqui na íntegra esta entrevista de António Gonçalves Ferreira a Rosário Lira (Antena1) e Celso Filipe (Jornal de Negócios):

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