António Costa: "Não podemos descansar à sombra da vacinação"

Em declarações aos jornalistas sobre a evolução da pandemia de Covid-19 em Portugal, o primeiro-ministro assumiu esta terça-feira que a situação atual "é motivo de preocupação", embora Portugal não esteja a ter um impacto tão acentuado como outros países da Europa devido à elevada taxa de vacinação.

RTP /

Foto: Paulo Cunha - Lusa

Sem querer antecipar ou especular sobre futuras decisões, António Costa adianta que "não é previsível que se tenham de tomar outra vez medidas com a dimensão que tivemos no passado".

Ainda assim, o chefe de Governo admite que não se pode "descansar à sombra da vacinação", alertando para a necessidade de manter os hábitos da máscara, higiene das mãos, entre outros.

Na sexta-feira haverá nova reunião de peritos no Infarmed para avaliar a situação atual da Covid-19 e possíveis medidas restritivas a adotar perante a evolução pandémica.
"Parlamento mantém mecanismos de fiscalização"
Sobre a situação política atual, o primeiro-ministro não dramatiza sobre a evolução da pandemia quando faltam poucas semanas para as eleições legislativas antecipadas.

"Não antecipo, sinceramente, que tenhamos de adotar medidas que impliquem a existência do estado de emergência. Mas o Parlamento, mesmo dissolvido, mantém mecanismos de fiscalização da atuação do Governo"
, sublinha.

António Costa alerta ainda que o vírus continua a circular e assume especial preocupação com a época do Natal que se aproxima, com o habitual regresso dos emigrantes e as reuniões familiares.

"Quanto mais tarde atuarmos, maiores serão os riscos", adverte, mas "não devemos atuar precipitamente", acrescenta o primeiro-ministro.

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