Covid-19. Com alta de infeções, Brasil totaliza 23,7 milhões de casos e 622.563 mortes
O Brasil, um dos países mais atingidos pela pandemia e que experimenta uma alta de casos de covid-19 em razão da chegada da estirpe Ómicron, totalizou 23.751,782 infeções e 622.563 mortes provocadas pela doença, informou hoje o Ministério da Saúde.
Nas últimas 24 horas, o país registou recorde de 166.539 novas infeções por coronavírus, elevando a média móvel de casos para 117.797.
Esta foi a maior média diária de infeções por covid-19 desde o início da pandemia no Brasil e uma média 38 vezes superior à registada há menos de um mês no país.
De acordo com estudos divulgados por laboratório particulares do país sul-americano, a estirpe Ómicron do vírus SARS-Cov-2 causou um grande salto no número médio de casos diários e se tornou hegemónica em menos de um mês, sendo responsável por mais de 95% das novas infeções no Brasil.
O boletim divulgado nesta sexta-feira pelo Ministério da Saúde brasileiro informou que além dos 166.539 novos casos, o país registou 358 mortes por covid-19 em 24 horas, elevando o total de vítimas mortais na pandemia para 622.563.
Esses números confirmam o Brasil como o segundo país que mais registou óbitos por covid-19 no mundo, atrás dos Estados Unidos, e como o terceiro em número de infeções, também depois dos Estados Unidos e da Índia.
Apesar de registar proporção menor, o número de óbitos no Brasil também vem crescendo nos últimos dias, impulsionado pela Ómícron.
A média móvel de vítimas mortais por dia subiu para 252 nesta sexta-feira, o maior número registado em dois meses.
Antes da chegada da Ómicron, o Brasil havia conseguido reduzir o número de mortes e casos de covid-19 ao menor nível em 20 meses. Essa redução foi atribuída ao avanço da campanha de vacinação, que permitiu a imunização total de 149 milhões de brasileiros, 69,96% dos 213 milhões de habitantes do país.
A covid-19 provocou pelo menos 5,57 milhões de mortes em todo o mundo desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.
A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China.
Uma nova variante, a Ómicron, classificada como preocupante e muito contagiosa pela Organização Mundial da Saúde (OMS), foi detetada na África Austral e, desde que as autoridades sanitárias sul-africanas deram o alerta em novembro, tornou-se dominante em vários países, incluindo em Portugal.