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Ao contrário de 2020, quando o mundo ficou mais pobre 3,4%, este ano as contas da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico projetam um crescimento global de 5,6%. A meio do ano deverá mesmo registar-se um aumento da produção global acima do nível pré-pandémico.
Para a zona Euro, a Organização com sede Paris, prevê que vão ficar para trás os números negros de um PIB mais pobre de -6,8% registados em 2020. A riqueza europeia vai crescer este ano 3,9%.
Para fortalecer esta recuperação económica os especialistas da OCDE aconselham velocidade nas ações. Por um lado, querem rapidez nas vacinas em todos os países. Admitem que só assim as restrições poderão ser levantadas mais rapidamente, aumentando a confiança e o consumo.
Os países que implementarem lentamente a vacinação vão assistir a uma recuperação mais fraca, maiores perdas de empregos e mais falências comerciais.
Ao mesmo tempo, os economistas da OCDE querem ver garantida a continuidade do apoio às famílias e empresas até que a vacinação permita um alívio significativo de restrições em atividades onde há contacto entre públicos, como a hotelaria ou a restauração. Mas alertam, estes subsídios devem ser redirecionados para apoiar as pessoas e as empresas em vez de pagar dívidas.
Nestas primeiras projeções económicas do ano, a OCDE exorta ao reforço de reformas estruturais em todos os países para aumentar as oportunidades e promover uma recuperação forte, sustentável e inclusiva.
