Taxa de desemprego em agosto situou-se em 8,1%, mais 0,2 p.p. do que no mês anterior
Os números foram divulgados esta quarta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística. De acordo com os dados provisórios referentes a agosto, a taxa de desemprego situou-se em 8,1 por cento, mais 0,2 pontos percentuais do que no mês precedente, e mais 2,2 pontos percentuais do que há três meses e 1,7 pontos percentuais do que há um ano. Em relação a julho, os dados definitivos apontam para uma taxa de desemprego de 7,9 por cento.
Os valores de agosto, de acordo com o conceito da Organização Mundial do Trabalho, apontam para uma taxa de desemprego de 8,1 por cento, certa de 417 mil pessoas desempregadas. A taxa de subutilização de trabalho situou-se em 15,3 por cento, menos 0,3 pontos percentuais do que no mês precedente e mais 0,7 do que há três meses e 2,7 pontos do que há um ano.
A subutilização do trabalho é um indicador que inclui a população desempregada, o subemprego de trabalhadores a tempo parcial, os inativos à procura de emprego mas não disponíveis para trabalhar e os inativos disponíveis mas que não procuram emprego.
O Instituto Nacional de Estatística revela que esta descida mensal na taxa de subutilização do trabalho resulta “da diminuição do número de inativos disponíveis, mas que não procuram emprego, que mais do que compensou o aumento da população desempregada”.
A subutilização do trabalho é um indicador que inclui a população desempregada, o subemprego de trabalhadores a tempo parcial, os inativos à procura de emprego mas não disponíveis para trabalhar e os inativos disponíveis mas que não procuram emprego.
O Instituto Nacional de Estatística revela que esta descida mensal na taxa de subutilização do trabalho resulta “da diminuição do número de inativos disponíveis, mas que não procuram emprego, que mais do que compensou o aumento da população desempregada”.
A população empregada teve um acréscimo de 0,5 por cento em relação ao mês anterior e de 1,3 em relação a três meses antes e um decréscimo de três por cento por comparação com o mesmo mês de 2019.
A população desempregada aumentou 3,3 por cento em relação a julho de 2020, 44 por cento relativamente a maio do mesmo ano e 25,7 por comparação com agosto de 2019.
A taxa de desemprego dos jovens foi estimada em 26,3 por cento, a que corresponde um acréscimo de 0,1 p.p. relativamente à taxa de julho de 2020. Já a taxa dedesemprego dos adultos foi estimada em 6,9% e aumentou 0,2 p.p. em relação ao mês anterior.
Marina Conceição - RTP
O INE adverte, novamente, que contexto de pandemia pode estar a perturbar a obtenção de informação primária, seja pelas alterações comportamentais decorrentes das medidas de salvaguarda da saúde pública adotadas. “Por este motivo, o INE alerta para o especial cuidado a ter na análise das estimativas provisórias apresentadas”, adverte.
Revisão em baixa para julho
O INE reviu em baixa a taxa de desemprego de julho, para 7,9 por cento. Estes resultados definitivos apontam para mais 0,6 pontos percentuais (p.p.) do que no mês precedente, 1,6 p.p do que há três meses e 1,4 p.p. do que um ano antes.
A taxa subutilização de trabalho situou-se em 15,6 por cento, mais 0,1 p.p. do que no mês precedente, 2,2 p.p. do que há três meses e 2,7 p.p. do que há um ano.
Revisão em baixa para julho
O INE reviu em baixa a taxa de desemprego de julho, para 7,9 por cento. Estes resultados definitivos apontam para mais 0,6 pontos percentuais (p.p.) do que no mês precedente, 1,6 p.p do que há três meses e 1,4 p.p. do que um ano antes.
A taxa subutilização de trabalho situou-se em 15,6 por cento, mais 0,1 p.p. do que no mês precedente, 2,2 p.p. do que há três meses e 2,7 p.p. do que há um ano.
Neste mês, a população empregada aumentou 0,5 por cento relativamente ao mês anterior, mas diminuiu 1,2 em relação a três meses antes e 3,1 em relação ao mesmo mês de 2019.
A população desempregada aumentou nove por cento em relação a junho de 2020, 26,6 relativamente a abril do mesmo ano e 20,2 por cento por comparação com julho de 2019.
