2º Congresso de Editores decorre a 13 e 14 de Novembro em Lisboa

por Agência LUSA

O 2º Congresso de Editores Portugueses reúne a 13 e 14 de Novembro na Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa, peritos do sector para debater cenários para o futuro e os problemas que se colocam à actividade.

"Trata-se de uma iniciativa de editores que pertencem, na maioria, à União dos Editores Portugueses (UEP, que representa 65 editoras), mas não só", explicou à Lusa o secretário-geral da UEP, Bruno Pires Pacheco.

"O congresso é dirigido essencialmente aos editores, mas é aberto ao público, é transversal a todos os sectores que têm a ver com o livro", precisou.

Depois da abertura, da responsabilidade do presidente da Comissão Parlamentar de Ciência, Educação e Cultura, António José Seguro, a primeira intervenção, sobre o tema "O Livro e o Futuro", caberá a Eduardo Prado Coelho, o orador convidado.

Seguir-se-á um painel sobre o "Plano Nacional de Leitura e Bibliotecas", que servirá de base a uma mesa-redonda com a participação das Comissária e Subcomissária do Plano Nacional de Leitura, Isabel Alçada e Teresa Calçada, e do director de publicações de Ciências da Educação da editora ASA, Matias Alves.

"A Representação de Portugal - Feiras Internacionais", "Os Direitos de Autor na Internet e nas Publicações Periódicas" e "O Presente da Comercialização do Livro em Portugal" serão alguns dos outros temas a abordar no primeiro dia de congresso por especialistas do sector e alguns convidados estrangeiros.

Um debate subordinado ao tema "As Leis do Preço Fixo e da Concorrência/Código das Boas Práticas Comerciais" iniciará o segundo dia de trabalhos, que prosseguirá com o tema "Estrangulamentos do Negócio do Livro".

O congresso terminará com uma intervenção da ministra da Cultura, Isabel Pires de Lima, depois de um debate sobre "Os Media e a Divulgação do Livro", com Bárbara Guimarães, José Rodrigues dos Santos e Luís Caetano.

No final, serão entregues os Prémios FAHRENHEIT - instituídos no 1º Congresso de Editores Portugueses, em Abril de 2001 - nas categorias de Imprensa, Rádio, Televisão, Tradução, Reconhecimento, Inovação e Carreira.

Inquirido pela Lusa sobre a composição do júri, o secretário- geral da UEP afirmou preferir que este se mantenha no anonimato, para não ser acusado de favoritismos, tendo apenas indicado que é formado por elementos da comissão coordenadora do congresso e da direcção da UEP.

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