Gibson, de 50 anos, foi acusado no passado dia 02 de conduzir embriagado na zona de Malibú e de ter na sua viatura uma garrafa com bebida alcoólica aberta.

Contudo, o actor e realizador de cinema acabou apenas por ser processado por conduzir com uma percentagem de álcool no sangue acima do permitido pela lei norte-americana.

Mel Gibson, que se fez representar hoje na audiência com o juiz Lawrence Mira pelo seu advogado, vai ter de assistir às reuniões do grupo Alcoólicos Anónimos cinco vezes por semana durante quatro meses e meio.

Depois de cumprir esse período de terapia, Gibson deverá frequentar essas sessões três vezes por semana durante outros sete meses e meio.

O magistrado decretou ainda que o realizador de "A Paixão de Cristo" e de "Braveheart" terá de participar durante três meses noutro programa de luta contra o abuso de álcool.

Mel Gibson deverá também pagar uma multa de 1.300 dólares, estando impedido de usar a carta de condução por 90 dias.

Para evitar a prisão, o actor comprometeu-se a gravar um anúncio sobre os riscos de conduzir bêbado.

Quando Gibson foi detido pela polícia, em Malibú, tinha uma garrafa de tequila no interior do carro que conduzia a mais de 160 quilómetros por hora.

Na altura, o actor e realizador foi malcriado com a polícia, declarando-se dono de Malibú e afirmando que os judeus tinham a culpa "de todas as guerras do mundo".

Gibson reconheceu o erro e pediu publicamente desculpa duas vezes pelo sucedido.

Já em Julho, o actor havia sido detido por conduzir com taxa de álcool superior à legalmente autorizada.