Amigos dos Castelos cooperam com Instituto do Património

A Associação Portuguesa dos Amigos dos Castelos (APAC) vai apoiar intervenções de restauro de pequenas dimensões no Castelo de Tomar, ao abrigo de um protocolo estabelecido com o Instituto Português do Património Arquitectónico (IPPAR).

Agência LUSA /

Este protocolo, que segunda-feira será apresentado no Convento de Cristo, foi assinado no dia 01 de Março, e tem como objectivo "mobilizar as pessoas e as entidades para intervenções de restauro de pequena dimensão, mas de grande significado no Castelo de Tomar", no âmbito do mecenato cultural.

A Associação Amigos dos Castelos vai, para tal, abrir uma conta bancária, onde particulares e instituições podem depositar as suas contribuições para as intervenções de restauro, enquanto o protocolo prevê que o IPPAR e a APAC colaborem na análise, estudo, divulgação, conservação e restauro do património arquitectónico e arqueológico, nomeadamente o Castelo dos Templários e a sua área envolvente.

O projecto, inovador no nosso país, surgiu segundo a APAC, de uma proposta que o Director do Convento de Cristo, Jorge Custódio, fez à associação, com base na constatação de que "a defesa e valorização do património passa pela chamada de atenção e participação da sociedade civil nas acções com estes objectivos".

No imediato, a APAC e o IPPAR pretendem que haja um planeamento coordenado e que seja definida uma intervenção anual no monumento, estando já pensados o resgate e valorização da Porta da Almedina, que deverá, numa primeira fase, obrigar ao investimento de 100 mil euros.

A valorização da Torre de Menagem e a realização de visitas de estudo estão também previstas no plano de cooperação entre a APAC e o IPPAR.

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