Aretha Franklin, conhecida por clássicos como Respect e (You make me feel like) a natural woman, morreu esta quinta-feira às 9h50 (14h50 em Lisboa) na sua casa em Detroit, no Estado norte-americano do Michigan. A “rainha da Soul” estava gravemente doente.
Aretha Franklin teve quatro filhos e, em 2017, anunciou que se ia retirar do mundo da música para dedicar mais tempo aos netos.
Ao longo da carreira, a cantora ganhou 18 prémios Grammy, alcançou 25 discos de ouro e vendeu mais de 75 milhões de discos. Em 1987 foi a primeira mulher a entrar para o Rock and Roll Hall of Fame e, em 2010, foi eleita pela revista Rolling Stone como a cantora número um da era do rock. A designação de "rainha da Soul" chegou em 1968, durante um concerto em Chicago, quando lhe foi colocada uma coroa.
O primeiro disco gravado com a nova editora, em 1967, chamou-se "I Never Loved a Man the Way I Love You" e tinha como primeira faixa uma canção intitulada "Respect", que Aretha Franklin ouviu na rádio pela voz de Otis Redding enquanto estava a limpar o apartamento para o qual se tinha acabado de mudar, em Detroit.
Let’s all take a moment to give thanks for the beautiful life of Aretha Franklin, the Queen of our souls, who inspired us all for many many years. She will be missed but the memory of her greatness as a musician and a fine human being will live with us forever. Love Paul pic.twitter.com/jW4Gpwfdts
— Paul McCartney (@PaulMcCartney) 16 de agosto de 2018
Também Hillary Clinton lamentou a morte da cantora. “Em luto pela perda de alguém que partilhou o seu espírito e talento com o mundo. Não só merece o nosso respeito, como também a nossa gratidão por nos ter aberto os olhos, ouvidos e corações. Descansa em eterna paz, minha amiga”, declarou a democrata.
Mourning the loss today of @ArethaFranklin who shared her spirit and talent with the world. She deserves not only our RESPECT but also our lasting gratitude for opening our eyes, ears and hearts. Rest in eternal peace, my friend.
— Hillary Clinton (@HillaryClinton) 16 de agosto de 2018
Já o jornalista João Gobern, realizador na Antena 1, diz que Aretha Franklin simbolizou uma viragem no feminismo com a sua versão de “Respect”.