"Argo" e "Django libertado" ganham Óscares de melhores argumentos originais e adaptado

Los Angeles, Estados Unidos, 25 fev (Lusa) -- Os filmes "Argo", de Ben Affleck, e "Django Libertado", de Quentin Tarantino, ganharam hoje os Óscares de melhores argumentos originais e adaptado na 85.ª edição dos prémios de cinema da Academia de Hollywood.

Lusa /

"Django Libertado" arrebatou também o Óscar de melhor ator secundário para Christoph Waltz, que bateu os também nomeados na categoria Alan Arkin (Argo), Robert De Niro (Guia Para Um Final Feliz), Philip Seymour Hoffman (The Master - O Mentor), e Tommy Lee Jones (Lincoln).

Anne Hathaway recebeu o Óscar de Melhor atriz secundária pelo papel no musical "Os Miseráveis".

Anne Hathaway conquistou o seu primeiro Óscar vencendo as atrizes Amy Adams (The Master - O Mentor), Sally Field (Lincoln), Helen Hunt (Seis Sessões), e Jacki Weaver (Guia Para Um Final Feliz).

Decorrida mais de metade da cerimónia, "A vida de Pi", de Ang Lee, venceu nas categorias de melhor fotografia e efeitos visuais.

O Óscar de melhor montagem de som foi repartido por "00:30 - A Hora Negra`" e "007 -- Skyfall".

O filme de Steven Spielberg, "Lincoln", com 12 nomeações, arrebatou a melhor direção artística.

Com sete nomeações, o musical "Os Miseráveis" já arrebatou três Óscares: melhor atriz secundária (Anne Hatthaway), melhor caracterização e melhor mistura de som.

Igualmente com sete nomeações, "Argo", de Ben Affleck venceu o Óscar de melhor edição.

Na categoria de melhor curta-metragem de animação, o vencedor foi Paperman, de John Kars, enquanto o Óscar para melhor curta-metragem foi para "Curfew".

Os filmes "Brave -- Indomável" e "Searching for Sugar Man" venceram os Óscares de melhor filme de animação e melhor documentário.

O filme "Anna Karenina" ganhou o Óscar de melhor guarda-roupa", batendo os concorrentes na mesma categoria "Os Miseráveis", "Lincoln", "Espelho Meu, Espelho Meu! Há Alguém Mais Gira do Que Eu?" e "Branca de Neve e o Caçador".

A produção "Inocente", uma história de superação de uma adolescente hispânica, ganhou o Óscar de melhor documentário curta-Metragem, batendo os filmes "Kings Point", "Mondays at Racine", "Open Heart" e "Redemption".

O chileno Claudio Miranda conseguiu hoje o primeiro Óscar da sua carreira como melhor diretor de fotografia com "A Vida de Pi", um prémio também disputado por Janusz Kaminski ("Lincoln"), Robert Richardson ("Django Libertado"), Roger Deakins ("007 - Skyfall") y Seamus McGarvey ("Anna Karenina").

O filme "Amor", do austríaco Michael Haneke ganhou melhor filme estrangeiro. O filme em língua francesa, que conta a história de um casal de octogenários em luta contra a doença terminal da mulher, arrebatou a estatueta aos filmes "Kon-Tiki" (Noruega); "No" (Chile); "Um Caso Real" (Dinamarca) e "War Witch" (Canadá).

"Searching for Sugar Man" foi o vencedor de melhor documentário, categoria onde competia com "5 Broken Cameras", "The Gatekeepers", "How to Survive a Plague" e "The Invisible War ".

"Skyfall", de Adele e Paul Epworth venceu o Óscar de melhor canção original no filme "007 -- Skyfall".

A cerimónia está a ser conduzida no anfiteatro Dolby pelo produtor Seth McFarlane.

 

 

Tópicos
PUB