Cultura
Arte feita por presos em campos de concentração nazis em exposição em Auschwitz
Fotografias de 20 desenhos e outros artefactos feitos clandestinamente por presos em campos de concentração nazis durante a Segunda Guerra Mundial estão agora em exposição no museu de Auschwitz e irão viajar pelo mundo, segundo publica a Associated Press.
O porta-voz do museu, Pawel Sawicki, disse que a exposição "Arte Proibida" está no antigo edifício de tijolos vermelhos, destinado aos banhos, em Auschwitz I, no campo de concentração nazi de Auschwitz-Birkenau. Grandes fotografias afixadas nas paredes mostram desenhos e esculturas feitas por presos do campo polaco de Auschwitz e dos campos alemães de Buchenwald e Ravensbrueck.
Mais de um milhão de pessoas, a maioria judeus, morreram em Auschwitz, pelas mãos dos alemães nazis, durante a ocupação da Polónia entre 1940 e 1945. Em Ravensbrueck, no norte da Alemanha, estiveram detidas cerca de 130 mil pessoas de toda a Europa, a maioria da Polónia. Apenas 32 mil sobreviveram. Pelo menos 56 mil presos morreram em Buchenwald, na Alemanha central.
A maioria dos desenhos retratam a situação dos presos e o dia-a-dia nos campos de extermínio, mas alguns representam trechos de contos de fadas que alguns dos detidos escreveram e desenharam para os seus filhos, segundo explicou Sawicki à AP.
Nos restantes itens estão incluídas uma estatueta de madeira e uma pulseira de metal com cenas de Auschwitz, encontradas perto de um crematório de Birkenau, logo após o campo ter sido libertado pelo exército soviético em janeiro de 1945.
"A arte permitia aos prisioneiros escapar à realidade brutal", disse Sawicki à AP. "As fotografias de alta qualidade são o efeito de um compromisso que nos permite contar a história destes objetos sem os expor ao perigo e à tensão das viagens, visto que esta é uma exposição itinerante”, explica o porta-voz do museu.
A exposição em Auschwitz estará aberta até novembro e, de seguida, viajará Washington e Detroit. Os originais permanecem nos armazéns do campo de concentração mais famoso do mundo.
Mais de um milhão de pessoas, a maioria judeus, morreram em Auschwitz, pelas mãos dos alemães nazis, durante a ocupação da Polónia entre 1940 e 1945. Em Ravensbrueck, no norte da Alemanha, estiveram detidas cerca de 130 mil pessoas de toda a Europa, a maioria da Polónia. Apenas 32 mil sobreviveram. Pelo menos 56 mil presos morreram em Buchenwald, na Alemanha central.
A maioria dos desenhos retratam a situação dos presos e o dia-a-dia nos campos de extermínio, mas alguns representam trechos de contos de fadas que alguns dos detidos escreveram e desenharam para os seus filhos, segundo explicou Sawicki à AP.
Nos restantes itens estão incluídas uma estatueta de madeira e uma pulseira de metal com cenas de Auschwitz, encontradas perto de um crematório de Birkenau, logo após o campo ter sido libertado pelo exército soviético em janeiro de 1945.
"A arte permitia aos prisioneiros escapar à realidade brutal", disse Sawicki à AP. "As fotografias de alta qualidade são o efeito de um compromisso que nos permite contar a história destes objetos sem os expor ao perigo e à tensão das viagens, visto que esta é uma exposição itinerante”, explica o porta-voz do museu.
A exposição em Auschwitz estará aberta até novembro e, de seguida, viajará Washington e Detroit. Os originais permanecem nos armazéns do campo de concentração mais famoso do mundo.