O som do Kuduro elevado à potência de Progressivo agitou as massas com os maiores ritmos de "Black Diamond" e pelo menos dois grandes momentos altos: quando Kalaf saltou para a plateia dentro de um barco insuflável tentando "surfar" pelo público e quando pediram a dezenas de raparigas para se juntarem a eles no palco principal.

A agitação da dança aumentava à medida que os Buraka queriam mostrar o que realmente significava a palavra "festa". E conseguiram.

Os corpos dos festivaleiros das primeiras filas ficavam semi nus à medida que o concerto ia decorrendo porque o ritmo e a entrega à banda mais famosa do Kuduro soltava as batidas contagiantes da dança urbana.

Bandeiras de Angola a esvoaçar, "confetis" espalhados pelo ar, bailarinas do carnaval brasileiro a passear as plumas pelo palco e muitos braços levantados a pedido da banda de "BreakBeat".

Os Buraka mais uma vez deram um espectáculo "à sua maneira" e guardaram para o fim o maior sucesso deste álbum " uueeguee ueegueee". Passava da 01h30 da madrugada.

Antes, The National recordaram em palco a presença de há dois anos no Sudoeste quando o vocalista Matt Berninger lembrou "a figura de urso" de então, aludindo ao concerto no palco secundário. Afirmou que desta vez ia compensar: "até trouxe um fato", disse.

Músicas como "Mr.November" e "Fake Empire " foram bastante aplaudidas mas, muito embora o esforço de entrega dos fãs das primeiras filas, o concerto não teve muitos participantes e passou despercebido para a massa espalhada por outros palcos, outras danças.