A intervenção no Parque da Ponte compreendeu a renovação de infraestruturas elétricas, do sistema de rega e do abastecimento de água, a drenagem de águas pluviais, a repavimentação e a dotação do espaço de condições para uma melhor fruição do parque.

Englobou ainda a construção de um conjunto de edifícios destinados a equipamentos, como as sedes dos "Amigos do Parque" e dos "Amigos da Ponte", um restaurante e bar e a conversão do edifício do Horto Municipal em Videoteca Municipal.

"Pretendeu-se alargar e melhorar o seu uso, tomando como referência os parques urbanos contemporâneos, onde, para além do espaço natural, os utentes encontram um conjunto de valências que melhoram a permanência e o uso do parque", explicou a vereadora da Cultura, Ambiente e Saúde, Ilda Carneiro.

A demolição de alguns edifícios e a remoção de peças em granito e a remoção dos pavimentos, dos equipamentos e do mobiliário urbano obsoletos foram o primeiro ponto da intervenção, seguindo-se "tudo o que não possuía qualidade ou características compatíveis com o parque que se pretendia criar".

Para a instalação do novo parque, um projeto dos arquitetos municipais Sérgio Borges, Miguel Castro e Carlos Arantes e dos engenheiros Nuno Lopes e Bruno Correia, foi utilizada uma geometria base para o desenho de edifícios, pavimentos, equipamento e mobiliário urbano. O objetivo foi "garantir a unidade na intervenção, estabelecendo também uma relação temporal bem definida entre o que foi preservado e o que foi introduzido de novo".

A entrega dos "Prémios IHRU 2011" está marcada para a Escola Secundária de Pedro Nunes, em Lisboa, sendo presidida pela ministra da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do Ordenamento do Território, Assunção Cristas.