A inauguração desta exposição esteve prevista para a última sexta-feira mas foi adiada, por uma semana, devido aos estragos produzidos pela intempérie que assolou a região na noite de quinta-feira.

A intensa chuva e o forte vento dessa noite afectaram a cobertura do edifício da Casa Barbot/Casa da Cultura de Gaia, originando uma inundação que afectou alguns dos elementos expositivos, entretanto reconstituídos.

A exposição marca a passagem do 50/o aniversário da morte do arquitecto Francisco de Oliveira Ferreira (1884-1957), discípulo do arquitecto Marques da Silva, nascido no Porto mas que se fixou em Gaia e aí trabalhou, onde assinou obras de arquitectura que estão hoje espalhadas por Portugal.

As mais conhecidas são o Sanatório Marítimo do Norte/Clínica Heliântia (Francelos, Gaia) o edifício dos paços do concelho de Gaia, o monumento aos Heróis da Guerra Peninsular, em Entrecampos (Lisboa) e o café/restaurante "A Brasileira", no Porto, ente outros.

Dinamizada pelo Pelouro da Cultura, Património e Turismo de Gaia, a iniciativa envolve também a edição de um livro e a realização de uma conferência, dia 25 de Janeiro.

A exposição, de acesso livre de segunda a sexta-feira entre as 09:00 e as 20:00, reúne algum do espólio do arquitecto, incluindo material elaborado a partir de desenhos e projectos reunidos através do Arquivo Municipal.

A mostra ficará patente até 08 de Fevereiro.