O decreto-lei que cria a fundação e os respectivos estatutos foi hoje aprovado em Conselho de Ministros, mas os diplomas têm ainda de ser promulgados pelo Presidente da República e publicados em Diário da República para que a fundação ganhe existência legal.

Dias da Fonseca manifestou a esperança de que seja "uma operação relativamente curta", quer porque "o PR está sensibilizado para a necessária rapidez deste processo" quer porque "certamente será pedida urgência na publicação em Diário da República".

Se o processo decorrer com a rapidez esperada, a primeira reunião formal do conselho de administração da Fundação da Casa da Música deverá ter lugar em Janeiro, de modo a assumir definitivamente os destinos da instituição.

Dias da Fonseca recusou fazer comentários à gestão até agora efectuada na Casa da Música (CdM), gerida nos últimos meses pelo ex- ministro Couto dos Santos, remetendo uma posição sobre o assunto para quando tiver estudado os dossiers da instituição.

O presidente da fundação da Casa da Música elogiou o modelo escolhido pelo Governo, Câmara do Porto, Junta Metropolitana e privados para gerir a nova fundação.

"Trata-se de um modelo que já deu provas de grande qualidade e eficiência na Fundação de Serralves", disse.

A Fundação da Casa da Música conta já com a adesão garantida de cerca de 40 das maiores empresas portuguesas, a quem compete a nomeação de quatro dos sete administradores da instituição.

Desses quatro, três já foram escolhidos, mas o último só será nomeado quando todos os fundadores previstos tiverem formalizado a sua entrada na instituição.

Para já, encontram-se apenas nomeados seis desses sete administradores, incluindo Dias da Fonseca como presidente, Manuel Ferreira de Oliveira e Amélia Cupertino de Miranda como vice- presidentes, Cristina Rios de Amorim Baptista, Nuno Miguel Teixeira de Azevedo e José Luís Borges Coelho como vogais.