Cinemateca Portuguesa fecha o ano com recorde de mais de 52 mil espectadores

A Cinemateca Portuguesa, em Lisboa, vai terminar o ano com mais de 52 mil espectadores, sendo o melhor resultado de audiência desde 2011, e prepara-se para celebrar os 30 anos do Arquivo Nacional das Imagens em Movimento.

Lusa /

Fonte da Cinemateca disse à Lusa que até novembro somou 52.329 espectadores nas sessões programadas nas duas salas, contando atingir entre 54 e 55 mil entradas até ao final do ano.

De acordo com a Cinemateca Portuguesa - Museu do Cinema, os dados de audiência de 2025 foram "os melhores resultados em termos de número de espectadores desde 2011".

Em 2024, segundo dados oficiais, a Cinemateca programou 1.037 sessões, totalizando 51.744 espectadores.

Em nota de imprensa, numa antevisão do que vai ser 2026, a Cinemateca Portuguesa lembra que o Arquivo Nacional das Imagens em Movimento, o centro de conservação e preservação do património fílmico, faz trinta anos e que em janeiro começam por celebrar o trabalho dos projecionistas "espalhados pelo país e pelo mundo".

Entre alguns dos destaques da programação de 2026, a Cinemateca Portuguesa dedicará um ciclo temático a Lisboa, enquanto "décor para filmes de espionagem e de ação", e vai celebrar os 80 anos da estreia de "Três Dias sem Deus" (1946), de Bárbara Virgínia, a primeira longa-metragem de ficção realizada por uma mulher em Portugal.

No verão, a Cinemateca Portuguesa propõe uma celebração dos clássicos musicais e um ciclo para celebrar o músico norte-americano Bruce Springsteen.

Serão ainda feitas retrospetivas do cinema da realizadora Noémia Delgado e dos filmes produzidos por Paulo Branco, enquanto a realizadora Rita Azevedo Gomes será a cineasta convidada de 2026.

Depois do verão de 2026, a Cinemateca vai revisitar a obra do realizador norte-americano Martin Scorsese, de quem tinha sido feito um ciclo em 1991.

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