"De Tablao" que se manterá em cena até 02 de Fevereiro, é, nas palavras de El Pipa, "uma homenagem aos artistas e público que mantêm vivo" o flamenco.

Segundo uma nota da produção, no palco do Auditório dos Oceanos El Pipa e a sua companhia "recriam" os espaços tradicionais onde habitualmente se canta e dança o flamenco.

Com António El Pipa, que segundo o diário espanhol ABC tem uma "dança mágica", sobem ao palco Claudia Cruz (bailaora solista) e ainda as bailarinas Macarena Ramirez, Beatriz Morales e Natalia Meiriño.

A secção de "cante" é composta por Juana la del Pipa, Enrique El Extremeño, José de Joaquina e Joaquín Flores. Acompanham as guitarras de Pascual de Lorca e Juan A. Gomez.

Natural de Jerez de la Frontera (Sul de Espanha), António El Pipa é oriundo de uma família há muito ligada à arte de cantar e dançar o flamenco.

"Tía Juana la del Pipa", sua avó, é considerada a "matriarca" do Flamenco em Jerez, além dos seus tios Juana e Antonio El Pipa de quem herdou o nome.

El Pipa integrou as companhias de Manuel Morao y Gitanos de Jerez, a de Lola Flores, a de Ricardo Franco e o Ballet de Cristina Hoyos.

Dançou com José Mercé, Tomatito, Manuela Carrasco, Carmen Liñares, Matilde Coral e, durante 10 anos, com Sara Baras.

Em 1997 fundou a sua própria companhia com a qual se apresenta quinta-feira em Lisboa, celebrando os dez anos de existência.

Ao longo desta década a companhia de El Pipa já apresentou seis espectáculos, entre eles, "Vivências", "Generaciones", "Puntales" e "Pasión y Ley".

Antonio El Pipa assina as coreografias das suas produções, além de ser convidado várias vezes para coreografar espectáculos de outras companhias.

NL.

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