"78/82", lançado em 1982, "Cerco" (1985) e "Xutos & Pontapés" (2009) são os primeiros três discos a sair em vinil, dia 20 de Abril, concretizando uma ideia da Rastilho Records, bem recebida pelos Xutos & Pontapés e pela sua editora, a Universal Records.

"Achámos que era interessante, seguindo as principais tendências internacionais, de que são exemplo os U2 e outras bandas que estão a lançar os seus discos antigos em vinil, formato hoje indispensável", explica o responsável da Rastilho Records, Pedro Vindeirinho.

A editora lançou o desafio de reeditar alguns discos à banda e, como resposta, recebeu a sugestão de o fazer com toda a discografia. "Ficaram de fora os discos ao vivo e os que não pertencem ao catálogo da Universal", conta Pedro Vindeirinho, considerando fazer "todo o sentido" esta reedição da discografia dos Xutos & Pontapés.

"Eles comemoram três décadas de existência e não lançavam originais há cinco anos. É um ano muito forte para eles. Estes álbuns foram quase todos editados em vinil e estão esgotados. Existem muitas pessoas a pedir pequenas exorbitâncias por estes vinis originais na internet, no E-bay."

Depois de "78/82", "Cerco" e "Xutos & Pontapés" em Abril, em Setembro serão lançados "Circo de feras" (1987), "88" (1988) e "Gritos mudos" (1990). Em Dezembro chegarão ao mercado "Dizer não de vez" (1992), "Direito ao deserto" (1993) e "O mundo ao contrário" (2004).

As reedições em vinil são limitadas a 500 exemplares e seguem quase fielmente o grafismo original. A Rastilho Records espera "muita gente interessada, sobretudo os fãs".

"O vinil, apesar de não ser um mercado grande, tem compradores em Portugal", frisa Pedro Vindeirinho.

MLE