Cultura
Elementos do grupo Habeas Corpus interrompem clube de leitura LGBTI+ em Lisboa
Dois elementos do grupo radical Habeas Corpus interromperam esta tarde, em Telheiras, uma sessão do Clube de Leitura LGBTI+ das Bibliotecas de Lisboa.
Poucos minutos depois de começar, por volta das 18h45 de terça-feira, um dos elementos do grupo, Djalme dos Santos, sentou-se numa das cadeiras na sala e ficou a assistir à introdução do presidente da Associação de Mães e Pais pela Liberdade de Orientação Sexual e Identidade de Género (AMPLOS), António Vale.
Terminada a introdução, Djalme dos Santos quis apresentar o “contraditório do livro”, sendo o primeiro a falar dos que estavam sentados.
“Eu considero vocês terroristas ideológicos”, disse Djalme dos Santos, considerando erradamente que “a homossexualidade é uma doença”.
Esta sessão do grupo de leitura foi dedicada ao livro “Dar e Receber Amor em Todas as suas Formas”, da AMPLOS e de Sara Dias de Oliveira. O grupo Habeas Corpus já tinha tentado interromper a sessão de lançamento deste mesmo livro em outubro do ano passado.
Com a presença do grupo, alguns dos cerca de dez presentes saíram, enquanto o grupo ficou até por volta das 19h50. Um elemento da Polícia Municipal pediu que se retirassem, o que foi prontamente cumprido por ambos, sem resistência.
Enquanto o grupo Habeas Corpus esteve presente, a sessão não retomou, com os participantes e os elementos a discutir de forma calma.
Terminada a introdução, Djalme dos Santos quis apresentar o “contraditório do livro”, sendo o primeiro a falar dos que estavam sentados.
“Eu considero vocês terroristas ideológicos”, disse Djalme dos Santos, considerando erradamente que “a homossexualidade é uma doença”.
Esta sessão do grupo de leitura foi dedicada ao livro “Dar e Receber Amor em Todas as suas Formas”, da AMPLOS e de Sara Dias de Oliveira. O grupo Habeas Corpus já tinha tentado interromper a sessão de lançamento deste mesmo livro em outubro do ano passado.
O Clube de Leitura LGBTI+ das Bibliotecas de Lisboa teve início em janeiro de 2024. Esta foi a primeira vez que uma sessão foi interrompida.
Com a presença do grupo, alguns dos cerca de dez presentes saíram, enquanto o grupo ficou até por volta das 19h50. Um elemento da Polícia Municipal pediu que se retirassem, o que foi prontamente cumprido por ambos, sem resistência.
Enquanto o grupo Habeas Corpus esteve presente, a sessão não retomou, com os participantes e os elementos a discutir de forma calma.