Cultura
Enciclopédia Britannica acaba com edição em papel
Duzentos e quarenta e quatro anos depois de ter visto a luz do dia, a enciclopédia Britannica anunciou o fim da sua edição em papel. "Apenas mais um ponto na história da evolução do conhecimento humano", refere o comunicado de imprensa divulgado pelos responsáveis da mais antiga enciclopédia em língua inglesa.
Da edição de 2010, ainda restam nos armazéns quatro mil dos 12 mil exemplares impressos, que a Britannica tenciona esgotar. No ano de 1990, a enciclopédia Britannica chegou a imprimir 120 mil exemplares dos seus 32 volumes, mas em 1996 (logo que a Internet começou a penetrar nos lares de todo o mundo) já só produziu 40 mil exemplares.
Desde 1985 que a Britannica está dividida em quatro partes: a Micropædia (12 volumes), a Macropædia (17 volumes), a Propædia (um volume) e um índice de dois volumes. A Micropædia tem à volta de 65 mil artigos com menos de 750 palavras, enquanto a Macropædia apenas contém 700, com tamanhos que variam entre as 2 e as 310 páginas.
A enciclopédia Britannica tem sentido enormes dificuldades em manter-se rentável, por causa da competição que sofre por parte da Internet, onde a informação circula a grande velocidade e tem uma atualização constante. A principal rival da Britannica é a Wikipédia, um projecto que surgiu em 2001 e tem atualmente mais de 21 milhões de entradas e conta com mais de 100 mil colaboradores ativos. Editada por voluntários em todo o mundo, a Wikipédia tornou-se o mais importante site de referência na Web, fazendo sombra às grandes enciclopédias mundiais, entre as quais a Britannica.
Apesar de estar sujeita a erros maiores, uma vez todos os utilizadores a podem editar, a Wikipédia tem mantido uma boa política de correcções e, devido ao seu grande número de editores, consegue evitar com facilidade que um erro se mantenha por muito tempo. Um artigo publicado na prestigiada revista Nature em 2005 provava que a Wikipédia conseguia mesmo um nível superior de correcção dos seus artigos quando comparada com a Britannica.
Num texto onde defendem que a mudança é boa, os responsáveis da Britannica asseguram que, daqui para a frente, "a enciclopédia viverá em maiores, mais numerosas e mais vibrantes formas digitais". E, para mostrar a sua abertura às novas plataformas, oferecem durante uma semana a possibilidade de utilização gratuita da Britannica Online, um site que tem toda a enciclopédia desde 1994, mas que é normalmente pago.
Desde 1985 que a Britannica está dividida em quatro partes: a Micropædia (12 volumes), a Macropædia (17 volumes), a Propædia (um volume) e um índice de dois volumes. A Micropædia tem à volta de 65 mil artigos com menos de 750 palavras, enquanto a Macropædia apenas contém 700, com tamanhos que variam entre as 2 e as 310 páginas.
A enciclopédia Britannica tem sentido enormes dificuldades em manter-se rentável, por causa da competição que sofre por parte da Internet, onde a informação circula a grande velocidade e tem uma atualização constante. A principal rival da Britannica é a Wikipédia, um projecto que surgiu em 2001 e tem atualmente mais de 21 milhões de entradas e conta com mais de 100 mil colaboradores ativos. Editada por voluntários em todo o mundo, a Wikipédia tornou-se o mais importante site de referência na Web, fazendo sombra às grandes enciclopédias mundiais, entre as quais a Britannica.
Apesar de estar sujeita a erros maiores, uma vez todos os utilizadores a podem editar, a Wikipédia tem mantido uma boa política de correcções e, devido ao seu grande número de editores, consegue evitar com facilidade que um erro se mantenha por muito tempo. Um artigo publicado na prestigiada revista Nature em 2005 provava que a Wikipédia conseguia mesmo um nível superior de correcção dos seus artigos quando comparada com a Britannica.
Num texto onde defendem que a mudança é boa, os responsáveis da Britannica asseguram que, daqui para a frente, "a enciclopédia viverá em maiores, mais numerosas e mais vibrantes formas digitais". E, para mostrar a sua abertura às novas plataformas, oferecem durante uma semana a possibilidade de utilização gratuita da Britannica Online, um site que tem toda a enciclopédia desde 1994, mas que é normalmente pago.