Cultura
Escavações revelam rituais de sacrifício em expedição espanhola
Uma escavação realizada perto da Cidade do México revelou pormenores do destino de 550 pessoas que acompanhavam a expedição de Hernán Cortés, durante o século XVI, em pleno período de conquistas espanholas.
Em Zultépec-Tecoaque, uma cidade a mais de 60 quilómetros da Cidade do México, um local de escavações onde estão ruínas de tribos indígenas de há 500 anos atrás, demonstra como 550 pessoas, numa expedição organizada por Hérnan Cortéz, acabaram por morrer às mãos dos Acolhuas.
Aliados dos Aztecas, os Acolhuas capturaram homens, mulheres e crianças e utilizaram-nos em rituais de sacrifício para os seus deuses.
Os rituais levaram nove meses até à sua conclusão, entre junho de 1520 e março de 1521. Em Zultépec-Teocaque, as escavações decorreram entre 1993 e 2010 e, cinco anos depois, uma equipa de investigadores regressou ao local e descobriu mais pormenores.
Foram descobertas celas, onde os prisioneiros espanhóis passaram os seus últimos dias e Enrique Martínez Vázquez, do Instituto Nacional para a Antropologia e História, explicou que o que aconteceu naquela altura foi “um confronto de culturas”.
Na expedição organizada por Cortés, encontravam-se cinco espanhóis a cavalo e mais 45 pessoas foram destacadas a pé. Estavam também vários contingentes de afro-caribenhos, índios e mulatos vindos de Cuba.
Estavam também incluídos índios americanos que acompanhavam os espanhóis e mais 50 mulheres e dez crianças.
Antes que estas 550 pessoas pudessem chegar à capital Asteca, os Acolhuas capturaram-nos.
Rituais de sacrifício em nome dos deuses
Depois de terem sido aprisionadas, nenhuma das 550 pessoas foi poupada às mortes em massa perpetradas pela tribo indígena.
Alguns padres, que acompanhavam as conquistas de Cortés, revelaram que muitas das pessoas capturadas pelos Aztecas eram forçadas a dançar durante rituais, antes de serem decapitadas e desmembradas, sendo depois, usadas para ‘banquetes’ indígenas.
Os Acolhuas mataram mais de cinco centenas de pessoas, decapitando-as, em homenagem aos seus deuses: Huitzilopochtli (deus da guerra), Tezcatlipoca (deus do céu e da terra) e Quetzalcóatl (o deus serpente).
Entre os achados das investigações de antropólogos estão crânios de europeus e, em memória de Huitzilopochtli, acredita-se que os corações das 550 pessoas foram arrancados e atirados do cimo de um templo Acolhua. As cabeças decapitadas eram colocadas no altar para exposição.
A vingança espanhola
Depois de ter conhecimento do que aconteceu ao contingente espanhol à mão dos Acolhuas, o Capitão Gonzalo Sandoval chegou a Zultepéc com mais de 200 soldados e não mostrou piedade pelos Acolhuas, destruindo toda a cidade.
Mais tarde, Zultépec voltaria a ser rebatizada, com o nome Tecoaque, que quer dizer “o lugar onde as pessoas serviam de refeição”.
Aliados dos Aztecas, os Acolhuas capturaram homens, mulheres e crianças e utilizaram-nos em rituais de sacrifício para os seus deuses.
Os rituais levaram nove meses até à sua conclusão, entre junho de 1520 e março de 1521. Em Zultépec-Teocaque, as escavações decorreram entre 1993 e 2010 e, cinco anos depois, uma equipa de investigadores regressou ao local e descobriu mais pormenores.
Foram descobertas celas, onde os prisioneiros espanhóis passaram os seus últimos dias e Enrique Martínez Vázquez, do Instituto Nacional para a Antropologia e História, explicou que o que aconteceu naquela altura foi “um confronto de culturas”.
Na expedição organizada por Cortés, encontravam-se cinco espanhóis a cavalo e mais 45 pessoas foram destacadas a pé. Estavam também vários contingentes de afro-caribenhos, índios e mulatos vindos de Cuba.
Estavam também incluídos índios americanos que acompanhavam os espanhóis e mais 50 mulheres e dez crianças.
Antes que estas 550 pessoas pudessem chegar à capital Asteca, os Acolhuas capturaram-nos.
Rituais de sacrifício em nome dos deuses
Depois de terem sido aprisionadas, nenhuma das 550 pessoas foi poupada às mortes em massa perpetradas pela tribo indígena.
Alguns padres, que acompanhavam as conquistas de Cortés, revelaram que muitas das pessoas capturadas pelos Aztecas eram forçadas a dançar durante rituais, antes de serem decapitadas e desmembradas, sendo depois, usadas para ‘banquetes’ indígenas.
Os Acolhuas mataram mais de cinco centenas de pessoas, decapitando-as, em homenagem aos seus deuses: Huitzilopochtli (deus da guerra), Tezcatlipoca (deus do céu e da terra) e Quetzalcóatl (o deus serpente).
Entre os achados das investigações de antropólogos estão crânios de europeus e, em memória de Huitzilopochtli, acredita-se que os corações das 550 pessoas foram arrancados e atirados do cimo de um templo Acolhua. As cabeças decapitadas eram colocadas no altar para exposição.
A vingança espanhola
Depois de ter conhecimento do que aconteceu ao contingente espanhol à mão dos Acolhuas, o Capitão Gonzalo Sandoval chegou a Zultepéc com mais de 200 soldados e não mostrou piedade pelos Acolhuas, destruindo toda a cidade.
Mais tarde, Zultépec voltaria a ser rebatizada, com o nome Tecoaque, que quer dizer “o lugar onde as pessoas serviam de refeição”.