Estreias nacionais e absolutas marcam XII Festival Música Viva

por Agência LUSA

A partir de Setembro e até finais de Outubro o Festival Música Viva apresentará um conjunto de propostas na área da música electrónica, algumas delas em estreia absoluta.

Logo na abertura, a 23 de Setembro, no Grande Auditório da Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa, será apresentada em estreia absoluta "Peça para cordas", de Pedro M. Rocha, e, em estreia nacional, "Trans" de Karlheinz Stockhausen.

Além destas duas peças, o programa do dia de abertura pela Orquestra Gulbenkian, sob a regência de Pedro Amaral e Pedro Pinto Figueiredo, com projecção sonora de Miguel Azguime, inclui ainda "Clepsidra", de Carlos Caíres, e "Ramifications", de Gyorgy Ligeti, compositor falecido recentemente.

Do Festival fazem igualmente parte um ciclo de conferências e outro dedicado aos jovens, de 24 a 27 de Outubro, no Centro de Pedagogia e Animação do Centro Cultural de Belém (CCB).

Neste ciclo para os jovens serão apresentadas em estreia absoluta quatro obras de compositores portugueses encomendadas pela associação Miso Music Portugal que organiza e produz o Festival:

"Plop!" de Isabel Pires, "A estrela-do-mar foi viajar", de Simão Costa, "O rouxinol do imperador", de Miguel Azguime, e "A nova música do rei", de António Ferreira.

Segundo a Miso Music, "a ideia é ouvir duplamente uma história, ouvir no sentido da palavra com ajuda do som, na medida em que o narrador conta a história e o compositor revela-a com sons".

O ciclo de conferências começa quinta-feira, dia 28 de Setembro, no Instituto Franco-Português, em Lisboa, com François Bayle, que dissertará sobre "L`invention du son".

A palestra de Bayle é precedida por um concerto de música electrónica e vídeo pela Orquestra de Altifalantes, sob a sua direcção.

Durante o concerto, com projecção sonora de Miguel Azguime e Baye, serão executadas em estreia nacional três peças de autoria deste último, premiadas no concurso de música electroacústica do Festival Música Viva 2006.

O Festival Música Viva, que se realiza este ano pela 12ª vez, é uma iniciativa do Miso Music Portugal, com apoio financeiro do Instituto das Artes e co-produções e parceria com várias instituições, designadamente a Fundação Gulbenkian, CCB, OrchestrUtopica, Mosteiro dos Jerónimos, Orquestra Sinfónica Juvenil e Teatro Municipal Maria Matos.

Os concertos decorrerão em vários espaços da capital portuguesa: além do CCB, Fundação Gulbenkian e Instituto Franco-Português, também no Mosteiro dos Jerónimos e no Teatro Maria Matos.


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