Forte de S. Miguel, na Nazaré, ultrapassa um milhão de visitantes

por Lusa

O Forte de S. Miguel Arcanjo, na Nazaré, atingiu um milhão de visitantes desde a abertura ao público do monumento, que só este ano já foi visitado por mais de 300 mil pessoas, divulgou a câmara.

"Houve um aumento de visitantes em todos os espaços culturais, mas o Forte [de S. Miguel Arcanjo] mantém-se como o monumento mais icónico, tendo já ultrapassado, em novembro, os 300 mil visitantes", disse esta segunda-feira à agência Lusa o presidente da câmara da Nazaré, Walter Chicharro (PS).

Os dados hoje divulgados demonstram que, desde a sua abertura ao público, em 2014, o monumento "registou 1.000.000 visitantes, oriundos de 120 países", o que, para o autarca, reflete "a importância do Farol como fator promocional da Nazaré e do país, no âmbito das ondas gigantes e da promoção que tem sido feita em vários pontos do mundo, quer pelo município quer pelo Turismo de Portugal".

O Forte, que foi cedido pelo Estado à autarquia, em 2014, abriu ao público nesse ano, entre os meses de julho e novembro, tendo recebido 41.876 visitantes.

A partir de 2015, passou a estar aberto praticamente todo o ano, tendo nesse ano sido visitado por 80.099 pessoas.

Em 2016 recebeu 121.374 visitantes, em 2017 174.059, em 2018 251.693 e, finalmente, este ano "os números ainda não estão fechados, mas a fasquia dos 300 mil já tinha sido ultrapassada o mês passado", vincou o presidente.

Numa nota às redações, a câmara anunciou hoje "um crescimento no número de visitas à oferta disponibilizada pelos equipamentos culturais do município", entre os quais o Centro Cultural da Nazaré, que registou, em 2019, "um aumento de mais de mil visitantes em comparação com o ano anterior".

O espaço de exposições e divulgação da cultura e etnografia da Nazaré recebeu já este ano 44.196 visitantes "que procuraram conhecer melhor a oferta disponibilizada pelo espaço ao longo desses meses", com a realização de perto de uma dezena de exposições temporárias.

A estas junta-se o Centro Interpretativo do Museu (vivo) do Peixe Seco, um dos núcleos do Museu dedicado a uma arte ancestral que "tem recebido muitos pedidos de visitas educativas, de grupos organizados, quer de escolas quer de outras instituições", afirmou Walter Chicharro.

O Centro Cultural tinha registado, em 2018, 43.121 visitas, denotando uma tendência de crescimento: 41.436 em 2017; 32.715 em 2016 e 31.662 em 2015.

Números que "evidenciam o momento alto de notoriedade" que afirma a Nazaré "cada vez mais como uma marca global", acrescentou o autarca, exemplificando com "a escolha das ondas da Nazaré para representar Portugal numa grande campanha de marketing do Turismo em Nova Iorque (Times Square), nos Estados Unidos".

A aposta no surf e na promoção das ondas grandes geradas pelo canhão da Nazaré, um dos maiores desfiladeiros submarinos da Europa "deram os seus resultados", afirmou o autarca, ressalvando que o interesse gerado pela Nazaré é visível também "através de indicadores do Instituto da Mobilidade e dos Transportes (IMT)".

Quanto ao ascensor da Nazaré, em 2016, transportou cerca de 900.000 passageiros por ano e, desde 2017, "ultrapassou significativamente esse número, o que, segundo o IMT, faz com que este transporte centenário seja o mais procurado do país", superando, de acordo com o autarca, elevadores históricos em Lisboa e no Porto.

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