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Fundação Coca-cola compra obras portuguesas e espanholas

A Fundação Coca-Cola Espanha comprou várias obras de artistas portugueses e espanhóis na Feira Internacional de Arte Contemporânea de Madrid (ARCO), para juntar à sua colecção já composta por 300 obras de artistas ibéricos.

Agência LUSA /

Segundo a Fundação, na edição deste ano foram compradas, entre outras, uma fotografia/caixa de luz de Rita Magalhães, uma pintura de Antonio Mesones, duas fotografias de Rafael Agredano e uma caixa de luz de Chema Alvargonzález.

Do rol das nossas aquisições fazem ainda parte pinturas e esculturas de vários outros artistas espanhóis.

A Fundação diz apostar no que considera serem novos talentos da arte contemporânea e em artistas com reconhecida trajectória e prestígio.

Dezenas de instituições estão em Madrid para comprarem obras durante a ARCO, algumas com orçamentos de centenas de milhares de euros.

A edição da ARCO deste ano, que decorre entre quinta-feira e domingo e tem a Coreia do Sul como país convidado, vai acolher 206 galerias de 29 países, entre elas 14 portuguesas.

A nova directora da ARCO, Lourdes Fernández, destacou já a importância da presença portuguesa ao nível das galerias e pelos "mais de 15 mil visitantes portugueses".

"Queremos que a ARCO seja cada vez mais uma feira de arte contemporânea da Península Ibérica. O reforço da presença portuguesa será ainda mais importante em 2008 porque nesse ano o Brasil será o país convidado e Portugal tem laços fortes com essa cultura", assinalou, na apresentação recente da feira.

Lourdes Fernández referiu que, além das galerias nacionais, "existem outras galerias de vários países com artistas portugueses representados, o que revela a sua crescente importância a nível internacional".

2007, indicou ainda, "será um ano de transição na ARCO porque vai ser alvo de algumas transformações na sua estrutura, até física", com a construção de dois novos pavilhões para a sua expansão.

Carlos Carvalho Arte Contemporânea (Lisboa), 24B Arte Contemporânea (Oeiras), Filomena Soares (Lisboa), Galeria 111 (Lisboa), Galeria Presença (Porto), Graça Brandão (Lisboa), Lisboa Vinte (Lisboa), Mário Sequeira (Braga), Pedro Oliveira (Porto), Quadrado Azul (Porto), Pedro Cera (Lisboa), Cristina Guerra (Lisboa), Vera Cortez (Lisboa), e Jorge Shirley (Lisboa) são as 14 galerias que representarão Portugal no certame, entre 15 e 18 de Fevereiro, no Parque Ferial Juan Carlos I, em Madrid.

A Galeria Filomena Soares foi também seleccionada para a secção "Projecto", e as galerias Cristina Guerra e Graça Brandão para a secção "Black Box", dedicada à difusão da arte tecnológica electrónica e audiovisual.

José Pedro Croft, Ângelo de Sousa, Helena Almeida, João Penalva, Daniel Blaufuks, Graça Morais, Paula Rego, Fernanda Fragateiro, João Tabarra, José Pedro Cortes, Ana Luísa Ribeiro, Maria José Oliveira, André Guedes, Cristina Lamas, Pedro Barateiro e Nuno Cera são alguns dos artistas portugueses cujas obras estarão presentes no certame.

O Comité Organizador da ARCO escolheu as 206 galerias de entre um total de 550 candidatas, um processo que levou também à saída de 50 galerias que entraram na edição anterior, enquanto nesta 26ª edição se irão estrear 49.

Como país convidado da ARCO 2007, a República da Coreia terá um papel central no certame, com 14 galerias e a apresentação de um projecto da artista Kim Jung-Wha, comissária-chefe do Sungkok Art Museum e professora da Dongguk University.

Nesta edição, como realçou Lourdes Fernández, a organização da ARCO pretende potenciar a feira como um mercado de arte "cada vez mais internacional, onde o coleccionismo tem um papel preponderante".

Foram convidados para a feira 300 coleccionadores e 250 curadores de todo o mundo.

Além de galerias de Espanha, Brasil, Portugal, Estados Unidos, Canadá, França, Itália, Suiça, Suécia e Noruega, Alemanha, Áustria e Bélgica, há um grande peso dos países latino-americanos - como a Argentina, Uruguai, Costa Rica, Cuba, Peru, México, Equador - e até uma galeria proveniente do Irão.

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