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Galeria Perve celebra 20 anos com três exposições em Lisboa

por Lusa

Três exposições em três locais de Lisboa assinalam, a partir de domingo, as comemorações dos 20 anos da galeria Perve, congregando "Diálogos", entre gerações de artistas, a singularidade do "mestre Figueiredo Sobral" e uma revisitação do acervo desta entidade.

"Diálogos 2.0", a inaugurar no domingo, na `casa-mãe` da Perve, em Alfama, conta com algumas obras exibidas na secção "Dialogues" da London Art Fair 2020, apresentada em janeiro deste ano na capital britânica.

Reúne três gerações de artistas, entre os quais Reinata Sadimba (Moçambique, 1945), Ivan Villalobos (Chile, 1975), Javier Félix (Colômbia, 1976) e Liudvika S. Koort (Lituânia,1994), que terão obras expostas na mostra, com o objetivo de pôr em diálogo "artistas representados ao longo de vinte anos naquela galeria em Alfama".

"Diálogos 2.0" fica patente até 2 de maio.

Fora da galeria, o aniversário da galeria será comemorado noutros dois locais: na Casa da Liberdade - Mário Cesariny e na aPGn2 (A Pigeon Too).

"Figueiredo Sobral, A Singularidade de um Mestre" é a mostra que vai ser prolongada na Casa da Liberdade - Mário Cesariny, na vizinhança da Perve, durante o próximo mês.

A mostra reúne uma coleção inédita do mestre surrealista português Figueiredo Sobral, desenvolvida no Brasil durante a década de 1970, e revela o caráter multifacetado do artista, que dominava variadas técnicas e materiais, tendo produzido desde relevos em papel a colagens, pintura em tecido e escultura, segundo o programa das comemorações.

Na aPGn2 (A Pigeon Too), na avenida de Ceuta, estará a "Exposição de Acervo", que vai poder ser vista a partir do próximo domingo atá 02 de maio.

A mostra conta com obras de autores representados na Coleção Lusofonias, iniciada pela Perve Galeria, em 1999, e que reúne artistas oriundos de Portugal e de diversos países e comunidades de língua oficial portuguesa, como Angola, Brasil, Cabo Verde, Goa (Índia), Guiné-Bissau, Macau (China),Moçambique e São Tomé e Príncipe.

A coleção Lusofonias tem servido de forma transversal a internacionalização dos autores de língua portuguesa, cobrindo um espetro temporal de cerca de um século (1920 a 2020), sendo objeto de um projeto de itinerância, a nível nacional e internacional, como destaca a Perve.

Ao longo da última década, esta coleção pôde já ser vista em locais como Ancara e Istambul, na Turquia (2019), Nova Deli, na Índia (2015), na Galeria Nacional do Senegal, em Dakar (2010), na sede Portuguesa da União das Cidades Capitais de Língua Portuguesa (UCCLA, 2017), e no Palácio da Independência, em Lisboa, no âmbito das Comemorações dos 40 anos das Independências dos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (2015), e no Palácio do Egito, em Oeiras (2012).

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