Ian Fleming, criador de James Bond, passa de escritor a personagem

A vida de Ian Fleming, "pai" do célebre espião James Bond, vai ser levada ao cinema, num filme dos estúdios Warner Bros que vão transformar o escritor numa personagem como tantas que criou, noticiou a revista Variety.

Agência LUSA /

A gravação da película sobre a vida do autor britânico vai coincidir com a rodagem de mais um filme de aventuras do agente dos serviços secretos de Sua Majestade, que contará com um novo actor para desempenhar o papel de 007.

Para "Casino Royale", que será a 21ª produção das peripécias de Bond, são candidatos ao lugar de Pierce Brosnan, o mais recente rosto do agente secreto, os actores Daniel Craig, Clive Owen, Ewan McGregor, Jude Law e Colin Farrell.

Enquanto as produtoras Metro-Goldwyn-Mayer e Sony se encarregam de dar continuidade à saga de James Bond, a Warner vai recriar a vida de Ian Fleming, que concebeu o 007 com base nas peripécias da sua própria vida.

O escritor britânico Ian Fleming (1908-1964) trabalhou em diversos ofícios, nomeadamente como jornalista da agência Reuters, antes de criar o agente secreto James Bond no livro "Casino Royal", editado em 1953.

Fleming trabalhou na União Soviética, serviu nos serviços de segurança da marinha britânica durante a II Grande Guerra Mundial e foi essa experiência que, a par das suas relações com as mulheres e a gastronomia, o levou a imaginar o destemido agente.

Foi em 1962, quando Fleming lançava mais um volume sobre as peripécias do agente - cujas aventuras relatou ao longo de 13 anos - que surgiu, no Reino Unido, a primeira adaptação cinematográfica de "Bond, James Bond".

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