Os 10 quilómetros da Rota dos Dinossauros começam no Museu da Lourinhã, onde estão expostos importantes achados paleontológicos, entre os quais os ovos fósseis de dinossauro terópode do período do Jurássico Superior (150 milhões de anos).
O percurso segue por vários monumentos locais como a igreja e Convento de Santo António, e o edifício da Misericórdia onde podem ser vistas pinturas quinhentistas do Mestre da Lourinhã.

Seguindo a "Rota dos Dinossauros" traçada pela autarquia, o caminhante encontra ainda a Igreja do Castelo e Cruzeiro, com uma vista panorâmica da Lourinhã, e depois de sair da vila, segue para uma zona de campos agrícolas até ao Labrusque.

Daquel local avistam-se campos cultivados e uma zona de dunas até à praia do Areal.

O percurso continua pelas arribas das praias do Areal, Areia Branca Sul (junto à foz do Rio Grande), Areia Branca, Vale Frades, Caniçal, chegando por fim ao Forte de Paimogo, onde termina a caminhada.

O Forte de Paimogo está em mau estado de conservação, mas, segundo o vereador da Cultura, Mário Tomé, existe um projecto de recuperação para o dotar de "espaços vocacionados para o lazer e para a cultura nomeadamente uma galeria para mostras temporárias, uma sala de exposições permanente de achados paleontológicos (dinossauros), uma sala de leitura, uma cafetaria e uma esplanada".

"A caminhada pode ser feita durante um dia ou em três horas depende do ritmo de cada um", disse Leonor Leitão, uma das responsáveis pela elaboração do percurso.

Leonor Leitão explicou que o percurso foi feito "aproveitando caminhos antigos onde foi colocada sinalização que serve não só para orientar o praticante como também para lhe dar segurança".

Os caminhantes são aconselhados a seguir o caminho sinalizado e não por outros trilhos que chegaram a ser utilizados por pescadores devido ao perigo que representam algumas arribas.

Segundo divulgou a autarquia, a inauguração do percurso de 10 quilómetros conta já com 150 inscritos.