"Avisei-os, disse que o Michael estava sobremedicado", afirmou o advogado Brian Oxman à estação de televisão CNN.

"Não sei quantos remédios ele tomava, mas os relatos que recebíamos é que eram muitos", sublinhou o advogado e amigo da família Jackson que acrescentou "que a família tentava, há meses, tomar conta de Michael , mas as pessoas que o rodeavam não permitiam que isso acontecesse".

A hipótese de que a morte do artista possa ter sido causada por um excesso de medicamentos também é afastada pela família.

Um dos membros do clã Jackson revelou ao site TMZ, o primeiro a noticiar a morte do cantor, que pouco antes da morte, Michael Jackson terá "tomado uma alta dose de Demerol".

Segundo o site, "a família estava alarmada com as quantidades de Demerol que o cantor consumia" e "o pai tentou recentemente internar Michael Jackson num centro de reablitação na Califórnia, por considerar que "ele tinha uma dependência de morfina e medicamentos com prescrição médica".

Médico desaparecido

O médico que acompanhava o "Rei da Pop", e cuja identidade se desconhece e que alegadamente terá ministrado a injecção de Demerol, desapareceu pouco depois de Michael Jackson ter dado entrada no hospital de Los Angeles, Califórnia.

Entretanto, a polícia de Los Angeles apreendeu o carro do médico, que se encontrava estacionado na casa de Michael Jackson em Bel Air.

"O veículo foi apreendido porque pode conter provas que podem ajudar a determinar a causa da morte", revelou Karen Rayner, porta-voz da polícia de Los Angeles.

As autoridades policiais procuram agora localizar o médico que acompanhava nos últimos tempos o cantor.

O corpo de Michael Jackson está no Instituto de Medicina Legal de Los Angeles e o resultado da autópsia deverá ser conhecido dentro de seis a oito semanas.