Cultura
Morreu António Ramos Rosa
O poeta António Ramos Rosa, prémio Pessoa em 1988, e considerado uma das maiores figuras da poesia portuguesa do século XX, morreu hoje aos 88 anos, no Hospital Egas Moniz em Lisboa, em consequência de uma pneumonia.
Poeta, ensaísta e tradutor, António Ramos Rosa, nasceu em Faro em 1924 e deixa uma vasta obra com cerca de uma centena de títulos, traduzida em várias línguas.
A sua obra poética, iniciada em 1958 com a publicação de O Grito Claro, abarca quase 80 títulos, não contando já com antologias, compilações e livros escritos a meia com outros autores.
No início de setembro tinha doado à autarquia de Faro o espólio relativo ao percurso académico e literário, assim como várias distinções, nomeadamente diplomas alusivos ao seu doutoramento Honoris Causa, ao Prémio Pessoa e ao grau de Grande Oficial da Ordem Militar de Sant'Iago da Espada.
Os bens do poeta ficam sob alçada da Biblioteca Municipal de Faro, a que Ramos Rosa dá nome.
António Ramos Rosa, que deu ainda nome a um prémio nacional de poesia, recebeu o Prémio Pessoa em 1988, na altura trinta anos depois de ter publicado o primeiro livro de poesia, "O grito claro" (1958).
Estudou em Faro, passou pelo Movimento de Unidade Democrática Juvenil, deu aulas de português, inglês e francês, ao mesmo tempo que trabalhava como empregado de escritório e como tradutor.
Foi crítico literário, cofundador da revista Árvore e codiretor das revistas Cassiopeia e Cadernos do Meio-Dia e, a par da poesia, também desenhava.
Da vasta obra poética, premiada, faz parte "Sobre o Rosto da Terra", "Estou Vivo e Escrevo Sol", "A Construção do Corpo", "A Pedra Nua", "Ciclo do Cavalo", "O Incêndio dos Aspectos", "Figuras solares", "O que não pode ser dito" e "Génese seguido de Constelações".
Dos livros de ensaio que publicou destacam-se "Poesia, liberdade livre" e "Incisões oblíquas: estudos sobre poesia portuguesa contemporânea".
Além do Prémio Pessoa, António Ramos Rosa recebeu outros galardões, como o Prémio Associação Portuguesa de Escritores (APE) em 1989, o Grande Prémio Internacional de Poesia, em 1990, no âmbito dos Encontros Internacionais de Poesia de Lige.
Em 2006 foi distinguido com o prémio PEN Clube Português, com o Grande Prémio de Poesia da APE pela obra "Génese" e com o prémio Luís Miguel Nava.
Casado com a poetisa Agripina Costa Marques, António Ramos Rosa tinha editado este ano o livro "Numa folha, leve e livre", pela Lua de Marfim.
Traduzida em várias línguas, a sua mais recente edição estrangeira foi "La Herida Intacta", das Ediciones Sequitur (2009).
A sua obra poética, iniciada em 1958 com a publicação de O Grito Claro, abarca quase 80 títulos, não contando já com antologias, compilações e livros escritos a meia com outros autores.
No início de setembro tinha doado à autarquia de Faro o espólio relativo ao percurso académico e literário, assim como várias distinções, nomeadamente diplomas alusivos ao seu doutoramento Honoris Causa, ao Prémio Pessoa e ao grau de Grande Oficial da Ordem Militar de Sant'Iago da Espada.
Os bens do poeta ficam sob alçada da Biblioteca Municipal de Faro, a que Ramos Rosa dá nome.
António Ramos Rosa, que deu ainda nome a um prémio nacional de poesia, recebeu o Prémio Pessoa em 1988, na altura trinta anos depois de ter publicado o primeiro livro de poesia, "O grito claro" (1958).
Estudou em Faro, passou pelo Movimento de Unidade Democrática Juvenil, deu aulas de português, inglês e francês, ao mesmo tempo que trabalhava como empregado de escritório e como tradutor.
Foi crítico literário, cofundador da revista Árvore e codiretor das revistas Cassiopeia e Cadernos do Meio-Dia e, a par da poesia, também desenhava.
Da vasta obra poética, premiada, faz parte "Sobre o Rosto da Terra", "Estou Vivo e Escrevo Sol", "A Construção do Corpo", "A Pedra Nua", "Ciclo do Cavalo", "O Incêndio dos Aspectos", "Figuras solares", "O que não pode ser dito" e "Génese seguido de Constelações".
Dos livros de ensaio que publicou destacam-se "Poesia, liberdade livre" e "Incisões oblíquas: estudos sobre poesia portuguesa contemporânea".
Além do Prémio Pessoa, António Ramos Rosa recebeu outros galardões, como o Prémio Associação Portuguesa de Escritores (APE) em 1989, o Grande Prémio Internacional de Poesia, em 1990, no âmbito dos Encontros Internacionais de Poesia de Lige.
Em 2006 foi distinguido com o prémio PEN Clube Português, com o Grande Prémio de Poesia da APE pela obra "Génese" e com o prémio Luís Miguel Nava.
Casado com a poetisa Agripina Costa Marques, António Ramos Rosa tinha editado este ano o livro "Numa folha, leve e livre", pela Lua de Marfim.
Traduzida em várias línguas, a sua mais recente edição estrangeira foi "La Herida Intacta", das Ediciones Sequitur (2009).