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Morreu Terry Jones, dos Monty Python

por RTP
Suzanne Plunkett - Reuters

O ator britânico Terry Jones, dos Monty Python, morreu esta quarta-feira, aos 77 anos. O humorista tinha sido diagnosticado, em 2015, com demência frontotemporal.

“Terry faleceu na noite de 21 de janeiro aos 77 anos com a sua esposa, Anna Soderstorm, ao seu lado após uma longa e extremamente corajosa, mas sempre bem-humorada, batalha com um tipo raro de demência”, anunciou a sua família, num comunicado citado pela BBC.

Nascido no País de Gales, Terence Graham Parry Jones, mais conhecido por Terry Jones, foi o fundador dos Monty Python, um dos mais bem-sucedidos coletivos de comédia do mundo, do qual faziam parte também Eric Idle, Graham Chapman, John Cleese, Michael Palin e Terry Gilliam.

O grupo ganhou notoriedade com a criação da série cómica de televisão “Monty Python’s Flying Circus”, com o primeiro episódio a ser lançado em 1969.
Catarina Dias Ribeiro, Pedro Pessoa - RTP

Em 2016, o ator tornou público que tinha sido diagnosticado, um ano antes, com um tipo de demência descrito como demência frontotemporal, em que ocorrre degeneração de um ou ambos os lobos frontais e temporais do cérebro.

“Todos perdemos um homem amável, divertido, acolhedor, criativo e verdadeiramente carinhoso, cuja individualidade intransigente, inteligência implacável e humor extraordinário deram alegria a milhões de pessoas ao longo de seis décadas”, declarou ainda a sua família.

Para além de ser um dos rostos do grupo de comédia britânico, Terry Jones foi também responsável pela realização de dois filmes dos Monthy Python: “A Vida de Brian” e “O Sentido da Vida”.

Depois dos Monthy Python, o humorista e argumentista continuou a sua carreira com a criação da série “Ripping Yarns”, juntamente com Michael Palin.

Terry Jones também explorou outras artes como a escrita e, mais tarde, o teatro musical. Em 2008 chegou, inclusivamente, a passar por Lisboa com a apresentação do musical “Evil Machines”, no qual assinou o libreto e a encenação, com música original do compositor português Luís Tinoco.

Em 2001, o humorista já tinha estado em Portugal a convite do Festival Internacional de Cinema do Funchal.

"O trabalho dele com os Monty Python, os livros, filmes, programas de televisão, poemas e outros trabalhos viverão para sempre", lê-se no comunicado divulgado pela família.

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