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Obras de autores portugueses chegam a 38 escolas de Macau

por Lusa
Obras de autores portugueses vão chegar a 38 escolas de Macau D.R.

A segunda edição do Festival Literário e Cultural do Instituto Português do Oriente (IPOR) vai oferecer a 38 escolas primárias e secundárias de Macau publicações infantojuvenis portuguesas, nas versões original e chinesa, anunciou a organização.

Alice Vieira, Luísa Ducla Soares e José Jorge Letria são alguns dos escritores das obras selecionadas para integrar a iniciativa que visa "promover os autores portugueses", levando-os às bibliotecas das instituições de ensino locais, com a disciplina de português no currículo, disse à Lusa a vogal da direção do IPOR, Patrícia Ribeiro.

"Depois, os alunos também podem ver a versão chinesa, que é para fazerem um melhor enquadramento e perceberem a história com mais facilidade", explicou.

A promoção da leitura e do livro, da cultura e da educação está na base do festival Letras & Companhia, que se realiza entre 23 de abril e 7 de maio, nas instalações do IPOR e na sede da Fundação Oriente em Macau, Casa Garden, respetivamente.

Com o tema "Mar", a segunda edição do evento volta a centrar-se na "promoção da sustentabilidade nas questões ambientais", notou Patrícia Ribeiro.

A exposição "Zero Resíduos" convidou escolas do território para "produzirem uma obra de arte", feita à base de lixo doméstico ou escolar e em formato que pode ir da fotografia à escultura, apontou ainda a coordenadora do evento.

"Ainda fortemente limitada pela pandemia", a iniciativa, aberta a toda a comunidade, "continuará a apostar em atividades de dinâmica intergeracional", com o objetivo de "continuar a motivar os jovens para a aprendizagem da língua portuguesa", envolvendo "instituições de ensino, professores e educadores como promotores ativos de divulgação", lê-se no comunicado do IPOR.

Além de oficinas de escrita criativa, uma noite passada na biblioteca e uma feira de livro, o festival conta com várias outras atividades, como música ao vivo, sessões com a presença de contadores de histórias e um espetáculo de marionetas.

No futuro, a ideia passa por estabelecer colaborações entre Macau e Portugal, à semelhança do que tem acontecido em outros eventos organizados pelo IPOR antes da pandemia, referiu Patrícia Ribeiro.

"Esperemos que 2023 seja possível a algumas associações e artistas em Portugal virem dinamizar, não só para o público, mas fazendo sessões nas escolas", concluiu.

 

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