"Os monólogos da marijuana" na Comuna para divertir e fazer pensar
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Lisboa, 02 Dez (Lusa) - A legalização, os efeitos secundários, o "mercado", o prazer e as "mocas" enchem o texto de "Os monólogos da marijuana", em exibição no Café/Teatro da Comuna, em Lisboa.
O actor Paulo Duarte Ribeiro explica que a ideia dos monólogos "nasceu" em Madrid: "É um texto americano e quando vi em Madrid disse logo: isto tem de ser feito em Lisboa..."
Da ideia aos actos foi um ápice e "Os monólogos da Marijuana" prometem, além de boa disposição, voltar a despertar consciências em torno da discussão da legalização.
"Se servir para parar de me perguntarem no Bairro Alto se quero comprar a cada três passos, então acho que sim (deve ser legalizada)", sublinhou o actor.
Tobias Monteiro prefere destacar o lado cómico da peça: "São três personagens que, neste caso e também no original, têm os nossos nomes que brincam e contam histórias... numa peça que é uma `granda moca`".
O mesmo tom de brincadeira, apesar do lado sério da questão, é usado por João Craveiro para retratar a peça.
"É uma análise profunda sobre coisas normais da vida como o casamento, o amor, o trabalho, as relações humanas, mas de um ponto de vista absolutamente charrado", ironiza.
A peça está em cena na Comuna antes de passar, ainda durante o mês de Dezembro, para o TEC (Teatro Experimental de Cascais), seguindo depois em digressão por Vila Real Trás-os-Montes, Lagoa, Sines, Leiria, Porto, Montijo, Moita, Peniche "e onde a polícia a deixar ir..."
JFF