Paula Rego

Salazar detém com autoritarismo as rédeas do poder há 27 anos quando Paula Rêgo pinta, em 1960, ainda no início da sua carreira, este quadro intitulado Salazar a vomitar a pátria.

Sofia Leite - RTP /
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No nome como na composição da tela corre um humor mordaz e satírico, uma forma de denúncia da pintora portuguesa radicada em Londres contra o regime que açaimava as liberdades do seu país. As figuras grotescas, as cores, a violência e a sexualidade subjacente fazem parte da estratégia de Paula Rêgo ao querer provocar no público que enfrenta a tela um misto de repulsa e revolta. Uma arte engagée, de uma pintora que após a sua exposição na National Gallery de Londres em 1990 passou a ser internacionalmente reconhecida e é sem dúvida uma das mais conceituadas artistas da atualidade.

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